Sistema Único de Saúde incluiu em sua lista de procedimentos os aguardados testes rápidos para a detecção de dengue e chikungunya. Com o teste, não será necessário utilizar a estrutura laboratorial -- o que diminui os custos com a detecção.
Ainda, a comprovação da infecção sai entre 20 e 30 minutos.
A inclusão foi oficializada no Diário Oficial na quinta-feira (10). Para fazer o teste no SUS, é necessário apresentar sintomas relacionados às condições e ter o cartão do Sistema Único de Saúde, feito em qualquer unidade de saúde com a carteira de identidade.
Desde 2016, a Agência Nacional de Saúde, a ANS, determinou que os planos estão obrigados a cobrir os exames, embora alguns pacientes tenham relatado problemas com a cobertura.
Os testes rápidos são importantes tanto para a detecção e tratamento precoce, quanto para a vigilância epidemilógica e os dados do governo, já que, com ele, será possível ter maior acuidade sobre a circulação dos vírus no País.
De acordo com o Ministério da Saúde, o investimento foi de R$ 76 milhões. Ao todo, foram adquiridos 2 milhões de testes rápidos de dengue e 1 milhão de testes de chikungunya. Os gestores locais deverão solicitar os produtos à pasta, que repassa de acordo com o número de casos notificados.
Por solicitação das regiões, o governo federal distribuiu15.300 testes rápidos de dengue e 32.480 para chikungunya nos estados do Ceará, Amazonas, Roraima, Piauí, Bahia, Minas Gerais e Goiás. Ainda estão disponíveis para distribuição 1,9 milhão unidades para a dengue e 967,5 mil para chikungunya.
Vale destacar que as Secretarias Estaduais de Saúde (SES) são as responsáveis pelo recebimento dos testes, armazenamento e distribuição para os municípios.
O SUS já oferece testes rápidos para outras condições, como HIV e hepatite, que também podem ser detectadas em minutos.
Fonte - G 1
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