Sem novas doses, vacinação contra dengue não será mais ampliada em MS

Após o Ministério da Saúde autorizar os Estados a aplicarem doses da vacina contra a dengue próximas ao vencimento, o governo do Mato Grosso do Sul divulgou que não possui essas doses a vencer, para fazer a ampliação.

Segundo as informações, as doses disponíveis que estavam próximas ao vencimento, já foram aplicadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2025.

No início de 2025, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) consultou o Ministério sobre a ampliação da faixa etária para vacinação, abrangendo agora pessoas entre 10 e 14 anos, por ter doses que venceriam nos meses seguintes no estoque.

Com a autorização, os municípios do MS receberam as vacinas conforme as orientações estabelecidas, e não há mais doses a vencer em circulação no Estado.

Atualmente, os municípios continuam com a vacinação ativa dentro da faixa etária de 10 a 14 anos, conforme a programação, e não há falta de vacinas para esse público.

Boletim epidemiológico

Mato Grosso do Sul já registrou 1.953 casos prováveis de Dengue, sendo 673 casos confirmados, em 2025. Os dados foram divulgados no último boletim divulgado pela SES, na quinta-feira (13). Segundo o documento, 1 óbito foi confirmado em decorrência da doença e outros 2 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Pedro Gomes, Japorã, Selvíria, Inocência e Jateí registraram incidência média de casos confirmados para doença. Já o óbito registrado ocorreu no município Inocência.

Vacinação

Conforme o boletim, 146.300 doses do imunizante já foram aplicadas na população. Ao todo, o Estado já recebeu do Ministério da Saúde 207.796 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

Atualmente, o público-alvo para a vacinação contra a dengue são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Com informações do g1 MS