Publicado em 13/03/2021 às 17:00, Atualizado em 13/03/2021 às 17:49
Segundo o secretário de Saúde Geraldo Resende, leitos serão ativados em Três Lagoas, Ponta Porã e Dourados
Com o título de pior crise do País por conta da lotação de UTI's de covid, Mato Grosso do Sul deve ganhar novos leitos a partir de segunda-feira (15). Segundo o secretário estadual de Saúde, serão pelo menos 35 para as cidades de Três Lagoas, Ponta Porã e Dourados.
No levantamento divulgado pela CNN Brasil nessa sexta-feira (12), que reúne dados de todas as secretárias de Saúde do País, Mato Grosso do Sul está com 105% de ocupação de leitos adultos para tratamento da covid-19, estado que apresenta o pior cenário da doença.
"Estamos na capacidade máxima e estamos todos angustiados e trabalhando para que Mato Grosso do Sul não chegue a ser um estado onde falta leito de UTI", comenta Geraldo Resende.
A partir de segunda-feira, a secretaria estadual começa a ativação de 10 leitos pela cidade de Três Lagoas; na terça serão mais 10 leitos em Ponta Porã. "E estamos aguardando 15 leitos em Dourados, que o município assumiu, 10 no Hospital Universitário da UFGD e cinco no Santa Rita", enumera o secretário.
Na Capital, Geraldo Resende comenta que há ação do município para viabilizar outros leitos além dos 28 de retaguarda que foram transformados em UTI covid no Hospital Regional. "Tem ainda os leitos que foram criados em parceira com o Estado na Clínica Campo Grande e a transformação de leitos que eram para outros agravos também na Santa Casa e no Hospital do Pênfigo", diz Resende.
Neste sábado (13), o boletim da covid trouxe o número de 827 internações nas últimas 24h e 373 leitos de UTI's ocupados.
Na Capital - A superlotação em Campo Grande fez com que 208 pacientes estivessem no aguardo por vagas em hospitais nessa sexta-feira (12) na Capital e nos 34 municípios do entorno.
Na semana, foram ativados novos leitos de UTI covid na Capital, sendo: cinco na santa Casa, 12 no Hospital do Coração, 10 no Hospital do Pênfigo, 10 no El Kadri e sete no Hospital de Câncer Alfredo Abrão. No entanto, a velocidade do aumento do casos e também da gravidade dos pacientes faz com que a rede de saúde não dê conta do avanço da pandemia.
Conteúdo - Campograndenews