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27/11/2021 às 08:30, Atualizado em 27/11/2021 às 10:03

Saúde orienta famílias para surto da doença "mão-pé-boca" em MS

Casos estão sendo registrados em cidades de MS; vírus atinge principalmente crianças menores de 5 anos

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Foto - reprodução rede social

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou, na quinta-feira (25), um alerta para o surto da doença "mão-pé-boca", que atinge, preferencialmente, crianças menores de cinco anos e tem causado surtos em várias cidades de MS.

De acordo com a nota, a doença é causada pelo vírus Coxsackie e Enterovírus, e pode provocar aftas nas bocas, além de lesões nas mãos e pés das crianças.

O vírus se manifesta em até sete dias e pode ser transmitido por até quatro semanas após a recuperação.

A transmissão acontece por contato direto com a saliva, muco (secreções), fezes ou alimentos contaminados.

“É um vírus que acomete, principalmente, crianças menores de cinco anos. A ‘Síndrome Mão-Pé-Boca’ pode causar febre alta nos dias que antecedem as lesões na boca, amídalas e faringe, além de bolhas nas plantas dos pés e mãos, nádegas e região genital. Ainda pode ocasionar dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar, irritabilidade, vômito, diarreia e até a perda de apetite, bem como, apresentar dificuldade de engolir e muita salivação”, explicou a Coordenadora Estadual de Vigilância Epidemiológica, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger.

A coordenadora recomendou aos pais que é preciso muita atenção em relação ao comportamento dos filhos. Evitar andar em locais desconhecidos e sem higienização adequada, é uma das recomendações.

"Se surgir os sintomas, leve imediatamente para atendimento médico. Após o diagnóstico preciso, o uso de medicamento pode aliviar os sintomas”, recomendou Ana Paula.

O Secretário de Saúde de MS, Geraldo Resende, ressaltou na live desta sexta-feira (26), que as crianças com sintomas devem ser levadas imediatamente a um hospital para que recebam os cuidados necessários.

Cuidados

A Gerente Técnica Estadual de Doenças Agudas e Exantematicas, Jakeline Miranda Fonseca, destaca que a criança que for diagnosticada com a doença, deverá permanecer em repouso e tomar bastante líquido, além de manter uma boa alimentação.

"O recomendável é oferecer a criança alimentos pastosos como purês e mingaus, gelatinas e sorvete, por serem mais fáceis de engolir. Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis e necessárias para a hidratação delas”.

Além disso, quem tiver contato com uma criança infectada, lavar as mãos após a troca de fraldas e usos de lenços. Se a criança for maior, lavar constantemente as mãos.

Tanto em casa quanto no ambiente escolar, a recomendação é higienizar a superfície, objetos, principalmente, os brinquedos ou maçanetas que possam ter contato direto com a saliva e secreções e até fezes. O ideal é que use um pouco de água sanitária diluída em água para fazer a desinfecção do ambiente. Recomenda-se também a não compartilhar mamadeiras, talheres, copos ou lençóis.

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