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19/06/2020 às 15:32, Atualizado em 19/06/2020 às 18:28

Saúde de MS afirma ser um momento crucial para adesão ao distanciamento

A taxa de recolhimento do sul-mato-grossense nesta quinta-feira (18.6) foi de 36,3% repetindo a média registrada desde segunda-feira (15.6).

Com aumento expressivo de casos confirmados do novo coronavírus que atinge 63 municípios de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado continua planejando ações e buscando maneiras de reduzir a velocidade de contágio. Entre as novas medidas está o decreto que torna obrigatório o uso de máscaras e a ativação do Hospital de Campanha no Hospital Regional (HR) nas próximas 48 horas.

O Estado já contabiliza 4,6 mil casos, 41 vidas perdidas para a doença e taxa de ocupação de leitos em crescimento. O cenário poderia ser diferente se não fossem os baixos índices de isolamento social que seguem baixos e equivalentes a dias normais do início do ano, antes da pandemia, quando as taxas mapeadas variavam entre 25% e 40%, considerando os finais de semana.

A taxa de recolhimento do sul-mato-grossense nesta quinta-feira (18.6) foi de 36,3% repetindo a média registrada desde segunda-feira (15.6). Na Capital a adesão ao isolamento social ficou em 35,1%, sendo as regiões mais movimentadas da cidade: Moreninha (17,3%), Jardim Columbia (19,6%), Vila Nasser (19,6%), Vida Nova (20%) e Universitário (20,8%).

Atual epicentro da doença, Dourados registrou isolamento social de 40,4%, melhor taxa para a semana. Nos demais municípios a média de pessoas que permaneceram em suas residências foi de 30,8% mapeado em Rio Verde de Mato Grosso, a 56,3% em Novo Horizonte do Sul. Confira aqui a relação completa de municípios.

Diante dos indicadores, o momento é crucial para aderir aos cuidados recomendados por autoridades de saúde e não se contaminar. Durante live que apresentou 392 novos casos confirmados de Covid-19 nesta sexta-feira (19.6) o secretário de governo e gestão estratégica, Eduardo Riedel falou sobre o papel da sociedade nesse processo.

“A responsabilidade é individual. Não é a lei, não é o decreto que vai fazer com que cada cidadão tenha o máximo de cuidado. É o seu comportamento que vai fazer a diferença”, ponderou ao citar o tripé das boas práticas: uso de máscaras, higiene das mãos e isolamento social.

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