Publicado em 14/01/2021 às 12:02, Atualizado em 14/01/2021 às 10:29
Na divulgação desta quarta-feira (13), 37 cidades permaneceram com o mesmo resultado, enquanto que seis regrediram.
Na primeira atualização do ano do mapa do Prosseguir, o Governo do Estado apontou uma melhora na classificação de 36 municípios do Estado de Mato Grosso do Sul, porém, com 34 cidades na bandeira vermelha e nenhuma nas bandeiras de menor risco, como a amarela e a verde, a situação da pandemia no Estado continua alarmante.
Na divulgação desta quarta-feira (13), 37 cidades permaneceram com o mesmo resultado, enquanto que seis regrediram.
Para a secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde, Christine Maymone, os resultados revelam que apesar do avanço de algumas cidades, em contexto geral, ainda é preciso avançar. “A maioria do Estado está na faixa vermelha, que é de alto risco. Temos observado uma redução na taxa de contágio, para 1,02, porém associamos isso mais à diminuição da circulação de gente e redução do poder de compras neste período pós-festas e por causa das viagens de quem está em período de férias”.
A divulgação de ontem, dia 13, atualiza o grau de risco dos 79 municípios - referentes à 1ª semana epidemiológica de 2021 do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) - e nesta quinta-feira (14) o Governo do Estado encaminhará aos municípios as novas recomendações dos dados aferidos de 03 a 09 de janeiro, que devem ser observadas para o período de 10 a 23 de janeiro pelos prefeitos.
Além dos relatórios com as recomendações, o governo estadual notificou os municípios para que comprovem o cumprimento das medidas ou justifiquem o descumprimento, sob pena de comunicação ao Ministério Público e demais autoridades, de acordo com o Decreto Estadual nº 15.559/2020.
Mapa Situacional
O novo mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados) apresenta duas cidades com bandeira cinza: Dois Irmãos do Buriti e Japorã, na considerada faixa de risco extremo.
Na bandeira vermelha, 34 cidades: Alcinópolis, Anaurilândia, Bataguassu, Bela Vista, Bonito, Camapuã, Campo Grande, Caracol, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Coxim, Douradina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Iguatemi, Itaporã, Itaquirai, Juti, Maracaju, Miranda, Naviraí, Nioaque, Paraiso das Águas, Paranhos, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Negro, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Sonora e Três Lagoas. Os demais municípios pontuam o grau médio, ou seja, bandeira laranja e nenhuma localidade estão hoje nas consideradas bandeiras mais leves: a amarela e a verde.
Classificação, o programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com Estado que tenha aumento de casos.
Os mapas situacionais atualizados, recomendações para os municípios e a distribuição das atividades econômicas por faixa de risco, estão disponíveis no site www.coronavirus.ms.gov.br (link prosseguir).
Sobre o Prosseguir – Programa do Governo Estadual que classifica os municípios em faixas de cores, de acordo com o grau de risco que cada cidade apresenta (de baixo a extremo), traz recomendações de medidas no âmbito da Saúde Pública, de Serviços Públicos e do Social a fim de nortear agentes da sociedade, principalmente entes públicos, a tomarem suas decisões e tornarem suas ações mais eficientes no combate à propagação e aos impactos da Covid-19.
Metodologia do Programa
Periodicidade – A cada duas semanas são enviados relatórios com recomendações para todos os municípios, baseadas nos dados do fim da semana (último sábado), obtidos pelo cruzamento dos indicadores de Vigilância Epidemiológica, Saúde e Impacto Econômico.
Alimentação dos Dados - A atualização dos dados que compõem os indicadores é de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde de cada município, de forma que o atraso ou o não fornecimento das informações compromete a avaliação situacional do município.
Mudança de Bandeiras - Seguindo as recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), embora o monitoramento dos dados seja diário, com reunião semanal de análise, os municípios só podem mudar de cor (faixa) após 14 dias - mesmo que os dados diários indiquem a mudança de situação. Quando a mudança de situação for para melhor, a metodologia prevê que não se pode ‘pular’ faixas (por exemplo, mudar diretamente da faixa laranja para a verde sem passar pela amarela). Já quando a mudança de situação for para pior, permite-se ‘pular’ bandeiras (sair da amarela e ir diretamente para a vermelha, por exemplo), devido à urgência na adoção de medidas.
Classificação de Risco das Atividades Econômicas - A Classificação de Risco das Atividades Econômicas (em baixo, médio e alto) também pode ser alterada a qualquer momento pelo Comitê Gestor, pautada em justificativa técnica com foco na melhoria dos resultados da matriz de risco (conforme artigo 10 do Decreto nº 15.462 de 25/06/2020).
Fonte - site do governo do MS