O verão cria as condições ideais de temperatura e umidade para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, por isso os cuidados para combater o inseto devem ser reforçados nesta estação.
O alerta é do Ministério da Saúde. "É fundamental que todos se mobilizem, utilizando dez minutos por semana para vistoriar as próprias casas e eliminar possíveis focos [de reprodução do mosquito]. A prevenção ainda é a forma mais eficiente para se combater o vetor."
A principal recomendação é eliminar locais de água parada, onde o mosquito deposita suas larvas. É preciso estar atento a vasos de plantas, pneus velhos, bacias e outros recipientes que possam armazenar água.
Chikungunya
Considerado novo no país, o vírus da doença ainda não teve contato intenso com a população, o que preocupa as autoridades de saúde pela dimensão que uma eventual epidemia pode ter.
"Já tivemos a presença do tipo 1 da dengue desde 2011, logo, boa parte da população já tem imunidade contra esse vírus.
Em 2015 e 2016, tivemos a circulação intensa do vírus Zika, fazendo com que uma parte significativa das pessoas tenha sido exposta a ele.
Portanto, a chikungunya é a doença que mais nos preocupa neste verão", explicou a assessoria do Ministério da Saúde.
A chikungunya é uma doença parecida com a dengue, mas costuma provocar febre bastante elevada de início súbito, acompanhada de fortes dores nas articulações.
A doença costuma ter duas ondas: a primeira é a fase aguda da febre, dor no corpo e dor na articulação; na segunda onda, o paciente pode desenvolver sinais e sintomas por meses ou até anos. A doença pode causar uma incapacidade funcional durante semanas ou meses.
Fonte - Agência Brasil
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