Publicado em 23/01/2024 às 08:30, Atualizado em 23/01/2024 às 00:28
Chamada de JN 2.5, a cepa foi identificada em quatro pacientes do sexo feminino que tiveram quadro grave da doença
O Laboratório Central da Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso sequenciou e identificou uma nova subvariante do coronavírus em uma pesquisa realizada entre 16 e 18 de janeiro. Chamada de JN 2.5, a cepa é uma variação da Ômicron e, até então, não tinha sido encontrada no Brasil - países como Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido já detectaram a JN 2.5.
De acordo com a Secretaria, quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para a subvariante ao longo da pesquisa. Todas tiveram quadros graves da covid-19, com demanda de hospitalização, e uma morreu. "A equipe de Vigilância da SES ainda investiga o caso e não é possível afirmar que a causa da morte foi a covid-19?, informou a pasta. A paciente já tinha doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
As outras três pacientes já receberam alta médica, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar sob acompanhamento da Vigilância Municipal (a cidade não foi informada). Conforme relatório da pesquisa, foram selecionadas e sequenciadas 15 amostras positivas para covid-19 nos municípios de Cuiabá (8) e Várzea Grande (7). Todas as cepas encontradas são de variações da Ômicron.
Notícia não é motivo de pânico, mas uso de máscara em quadros gripais é recomendado
Apesar dos casos graves, a secretaria afirma que "não é necessário criar pânico" em relação à nova subvariante. A pasta ressalta, no entanto, que é importante ficar em alerta aos sintomas gripais e sempre utilizar máscaras em caso de suspeita de gripe ou resfriado, "além de lavar as mãos com sabão e/ou higienizar com álcool 70%".
"É importante também procurar a unidade de saúde mais próxima para que o médico defina a melhor condução do quadro. É imprescindível também a vacinação contra o coronavírus. Somente a imunização é eficaz na prevenção contra a doença", ressalta a superintendente de Vigilância em Saúde, Alessandra Moraes. "A SES trabalha no monitoramento do vírus e na identificação da classificação de risco."
Com informações do Estadão