No processo de transmissão estão envolvidos vetores (mosquitos) e reservatórios (macacos), podendo ocorrer sob duas formas:
a) ciclo silvestre, no qual a doença é transmitida pelo mosquito do gênero Haemagogus (H. janthynomis e H. albomaculatus) e Sabethes, tendo como principais hospedeiros os primatas não humanos (PNH), sendo o homem um hospedeiro acidental. Este ciclo ocorre atualmente no Brasil.
b) ciclo urbano, no qual a doença é transmitida pelo Aedes aegypti, sendo o homem o único hospedeiro, este ciclo foi eliminado do Brasil em 1955.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde indicam apenas uma dose da vacina para as áreas com recomendação de vacinação em todo o país, sendo suficiente para a proteção por toda a vida. Esta medida é válida desde Abril de 2017.
A vacina contra febre amarela obedece a critérios específicos para ser aplicada, mesmo sendo de rotina. Por ser um dos estados endêmicos, Mato Grosso do Sul possui uma grande cobertura vacinal, não havendo risco de epidemia pois grande parte da sua população já está imunizada.
Devido à repercussão dos recentes casos de febre amarela registrados, recomendamos para aqueles que não se vacinaram, que procurem uma unidade de saúde próxima para atualizar seu cartão de vacinação.
Reiteramos que não há motivos para alarde e pedimos tranquilidade à população, confiança no trabalho que vem sendo realizado pela Vigilância em Saúde e a colaboração no sentido de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Fonte - assessoria
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.