Doença que pode deixar sequelas ou matar, o sarampo chegou a ser erradicado no Brasil, mas os casos voltaram em 2016 porque os pais acabaram relaxando na vacinação de crianças a partir de um ano de idade. Mato Grosso do Sul está abaixo da meta de vacinação contra o sarampo.
Do início do ano até agora, 89.788 crianças foram vacinadas, o que corresponde a 46,42% de taxa de cobertura vacinal, segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde). A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% das crianças.
Em MS, 263.428 crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) estão aptas a se vacinarem em Mato Grosso do Sul.
Tríplice viral - Essa é a vacina que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola. O imunizante é aplicado em duas doses, sendo a primeira com um ano de idade e a segunda quando a criança está com 15 meses.
Mães, pais e responsáveis devem levar as crianças à UBS (Unidade Básica de Saúde) para tomar essa e outras vacinas do cartão até o fim do ano.
Como a vacina foi inserida no calendário da criança, não é possível saber quantas crianças foram imunizadas contra o sarampo até o momento. Desta forma, além das doses aplicadas durante a campanha, só será possível saber a cobertura no início de 2023, segundo a Sesau.
Sintomas - O sarampo causa febre acompanhada de tosse; irritação nos olhos; nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Em três ou cinco dias, podem aparecer também outros sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas.
As manchas se espalham pelo corpo. Se a febre continua o caso pode ser grave, principalmente em crianças menores de 5 anos, conforme o Ministério da Saúde.
Crianças com sarampo podem ter pneumonia; otite média aguda, que é infecção de ouvido; encefalite aguda, que é inflamação do cérebro, e até levar à morte. De uma a três, a cada mil crianças doentes podem morrer com as complicações do sarampo.
Com informações do Campograndenews
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