Publicado em 16/09/2018 às 14:01, Atualizado em 16/09/2018 às 14:17
Governo do Estado distribuiu vacinas para os 79 município de Mato Grosso do Sul.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) distribuiu doses da vacina contra HPV para as secretarias municipais de saúde dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. A campanha de mobilização teve início em 4 de setembro para a Vacinação do Adolescente contra HPV. A expectativa é de vacinar em todo o Brasil 9,7 milhões de meninas de 9 a 14 anos e 10,8 milhões de meninos de 11 a 14 anos. Para garantir a vacinação deste público, o Ministério da Saúde investiu R$ 567 milhões na aquisição de 14 milhões de vacinas. A vacina HPV é eficaz e protege contra vários tipos de cânceres em mulheres e homens.
Em Mato Grosso do Sul tomaram a primeira dose da vacina em 2018, 7,86% das meninas de 9 a 14 anos e 9,85% dos meninos de 11 a 14 anos.
Com o slogan “Não perca a nova temporada de Vacinação contra o HPV”, a campanha publicitária envolve várias peças e será veiculada no período de 4 a 28 de setembro. O filme mistura imagens reais e animação e traz dois jovens, um menino e uma menina, fugindo de um vírus em um cenário com inspiração nos seriados famosos que são de identificação do público jovem e dos pais. A fuga termina no momento em que os jovens entram em uma unidade de saúde e se vacinam.
Trata-se de uma campanha publicitária para mobilizar a população. A vacina contra o HPV faz parte do calendário de rotina disponível nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). A campanha é importante para lembrar as pessoas sobre a necessidade da vacinação, esclarecendo o que é mito ou boato e o quais são as informações verdadeiras, baseadas em estudos científicos.
Segundo estudo realizado pelo projeto POP-Brasil em 2017, a prevalência estimada do HPV no Brasil é de 54,3 %. O estudo entrevistou 7.586 pessoas nas capitais brasileiras. Os dados da pesquisa mostram que 37,6 % dos participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.
O estudo indica ainda que 16,1% dos jovens tem uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) prévia ou apresentaram resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis. Os dados finais deste projeto serão disponibilizados no relatório a ser apresentado ao Ministério da Saúde até o fim do ano.