Publicado em 10/03/2021 às 15:29, Atualizado em 10/03/2021 às 15:31
“Não há leitos. É o maior número de internações hospitalares desde início da pandemia... Onde for possível abrir leito, nós abriremos”, pontuou secretário estadual de Saúde
Ao anunciar novo recorde de pacientes internados desde o início da pandemia – são 754 sul-mato-grossenses nesta condição – o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, destacou que Mato Grosso do Sul vai fazer o máximo para polpar vidas.
A declaração foi durante divulgação do boletim epidemiológico nesta quarta-feira (10).
“Não há leitos. É o maior número de internações hospitalares desde início da pandemia... Onde for possível abrir leito, nós abriremos”, pontuou.
Segundo ele, atualmente, apenas Corumbá possui leitos sobrando, no entanto, a transferência de pacientes é fora de logística.
Além disso, ele pontuou que o Estado está em parceria com os municípios, focados na abertura de novos leitos.
Nesta semana, ainda conforme Resende, já foram implantados mais 5 leitos no hospital da Universidade Federal da Grande Dourados e a ideia é que mais 5 sejam implantados no hospital particular da cidade.
Além disso, também está previsto mais 10 leitos para Três Lagoas, 5 em Aparecida do Taboado, 3 em Coxim.
Irritado, Resende destacou que é fantasioso dizer que Campo Grande está recebendo e tratando pacientes do interior e, por isso, o cenário de lotação.
“Se no passado existe essa lógica, hoje a maioria dos pacientes do interior está sendo tratada no interior”, pontuou.
Aproveitando o espaço, o titular da pasta esclareceu que não adianta os esforços e abertura de leitos por parte das autoridades, se faltar medidas duras e consciência.
“Não basta só abertura de leitos da UTI, precisamos de ter medidas vigorosas, corajosas, pra gente poder evitar mortes. O Estado de MS fez e faz opção pelas vidas, nós, desde o começo da pandemia, dizemos e estamos nesse caminhar pela ciência”.
Ele ainda citou que logo deverá ser publicado decreto com a mudança de horário do toque de recolher, que passa a ser das 20h às 5h em MS.
Geraldo declarou que os municípios têm a liberdade de escolher, mas que, durante a entrega de ônibus escolares nesta semana, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, PSD, pontuou que seguiria o que o estado decidisse.