Publicado em 07/02/2025 às 13:29, Atualizado em 07/02/2025 às 17:09
A Secretaria Estadual de Saúde alerta a população para procurar por atendimento médico caso perceba sintomas respiratórios graves, especialmente em grupos de risco.
O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS) nesta sexta-feira (7) revela um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado.
Houve um aumento no número de óbitos e também de casos confirmados.
Em comparação com a semana anterior, os registros do boletim mostram 31 novos casos, passando de 257 para 288 confirmações. O número de óbitos também subiu, com 4 mortes a mais, totalizando 25, frente aos 21 registrados na semana passada.
A capital, Campo Grande, continua sendo o município mais afetado, com 10 mortes registradas este ano. Ponta Porã e Corumbá vêm em seguida, com seis e duas mortes, respectivamente. Em Dourados não há registros de óbitos pela doença.
Os dados também indicam que a maioria das vítimas fatais tem 70 anos ou mais, com quase 60% dos óbitos ocorrendo nesse grupo etário. Em relação aos casos notificados, as crianças de 1 a 9 anos representam a maior parcela, com 21% dos registros. A faixa etária de 70 a 79 anos vem logo em seguida, com 18% dos casos.
A Secretaria Estadual de Saúde alerta a população para procurar por atendimento médico caso perceba sintomas respiratórios graves, especialmente em grupos de risco.
Os sintomas da SRAG incluem febre alta, dificuldade para respirar, tosse, dor no corpo, dor de garganta, cansaço excessivo, e em casos mais graves, a falta de ar. Em pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas e respiratórias, a condição pode se agravar rapidamente.