Publicado em 08/05/2022 às 10:00, Atualizado em 08/05/2022 às 11:58
Os países que fazem fronteira com o Brasil devem ser convidados a aderir ao plano de vacinação
O Ministério da Saúde lançou neste sábado, dia 07 de maio, a Estratégia de Vacinação nas Fronteiras, com o objetivo de atualizar a caderneta de vacinação da população que vive na região de fronteiras entre Brasil, Peru e Colômbia. O programa foi lançado na cidade Tabatinga, no Amazonas e, durante o evento, ocorreu no porto da cidade, próximo à tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, uma ação de imunização para atualizar a caderneta de vacinação da população local. O evento teve a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
De acordo com a pasta, serão priorizadas, nas populações locais, doses das vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola), pólio, febre amarela, covid-19 e influenza em 33 municípios brasileiros, localizados em 10 estados: Acre (4 municípios), Amapá (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (7), Paraná (4), Rio Grande do Sul (11), Rondônia (1), Roraima (2) e Santa Catarina (1). A meta do Ministério da Saúde é atualizar a situação vacinal dos moradores dessas cidades.
Os países que fazem fronteira com o Brasil devem ser convidados a aderir ao plano de vacinação, incluindo os municípios que fazem fronteiras com os 33 municípios brasileiros selecionados. Por isso, cidades estrangeiras também serão contempladas com a ação.
“A vacinação, não só contra a covid-19, mas contra todas as doenças que são evitadas por vacina, é uma grande estratégia de saúde pública”, disse o ministro Marcelo Queiroga. “A vacina é um direito de todos e um dever do Estado. E a população brasileira sabe a sua importância.”
A Estratégia de Vacinação nas Fronteiras vai até 10 de novembro e pretende melhorar a cobertura vacinal nas cidades fronteiriças e, com isso, evitar novos casos ou a reintrodução de doenças imunopreveníveis no Brasil. Dos 33 municípios incluídos no programa, 12% atingiram a meta de cobertura vacinal com pólio e tríplice viral e 6% para a febre amarela.
Com informações da Agência Brasil