Publicado em 26/08/2020 às 15:33, Atualizado em 26/08/2020 às 19:33
Foram registradas 16 mortes em um dia, sendo metade delas em Campo Grande
Mato Grosso do Sul confirmou 1.035 novos casos e 16 mortes por Covid-19 em 24 horas, ultrapassando os 45 mil casos confirmados da doença causada pelo coronavírus.
De acordo com boletim divulgado hoje (26) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), a média móvel de casos, dos últimos sete dias, continua elevada, com 854 casos novos por dia.
Campo Grande continua sendo o epicentro da doença no Estado e confirmou 426 novos casos da Covid-19.
“Se hoje estamos apresentando mais 1.035 casos, Campo Grande contribui com 40% deles. Há quase dois meses, quase metade dos casos novos são da Capital”, disse o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
Do total de casos, 37.579 já terminaram a quarentena, não apresentam mais sintomas e são considerados recuperados.
Cumprem isolamento domiciliar 6.474 pacientes e 523 estão internados, sendo 273 em leitos clínicos e 254 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Com relação as mortes, das 16 que constam no boletim, oito das vítimas são de Campo Grande, o que corresponde exatamente a metade.
“Campo Grande já ultrapassou a média. Estava em torno de 6 mortes por dia e passou para 7. Isso nos preocupa muito”, afirmou Resende.
Demais óbitos ocorreram em Aquidauana, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Bataguassu, Chapadão do Sul e três em Corumbá.
Vítimas tinham entre 50 e 99 anos e duas delas não tinham doenças pré-existentes, as chamadas comorbidades.
Mato Grosso do Sul soma 783 óbitos por Covid e a taxa de letalidade continua em 1,7%.
Secretária adjunta de Saúde, Christine Maymone, afirmou que a circulação viral está alta no Estado e pediu para que a população continue com medidas de prevenção, como uso de máscara e distanciamento social.
"Nossas taxas de isolamento continuam sendo horrorosas e isso contribui muito para que aquilo que já falamos, a taxa de transmissão do vírus se dá muito em relação a baixa taxa de isolamento social, além do não uso de máscara e do não uso das regras de higiene tão difundidas nos últimos seis meses", completou Resende.