Publicado em 22/01/2021 às 06:22, Atualizado em 21/01/2021 às 22:23

Mato Grosso do Sul se antecipa e mantém estoque de oxigênio em dia para evitar repetir Manaus

No Hospital Regional, maior pico diário de uso de oxigênio foi de 8.000 m³ diários

Redação,

Mato Grosso do Sul não corre risco de ficar sem cilindros de oxigênio como ocorreu em Manaus, onde centenas de pessoas morreram asfixiadas e sem o equipamento. A confirmação partiu da Secretaria de Estado de Saúde.

A SES informou que “todas as unidades hospitalares do estado possuem dissipadores de oxigênio, transformando o oxigênio líquido em gás. Os hospitais possuem tanque de armazenamento de oxigênio líquido de grande capacidade. Não existe risco de desabastecimento de oxigênio”.

A SES explicou que a aquisição de oxigênio é realizada diretamente pelos hospitais. “As compras são realizadas por atas de registro de preço.”

Campo Grande

A pasta afirma que o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, referência no tratamento de covid-19 e de gestão do Governo do Estado, o consumo mensal de oxigênio é de 84.375 metros cúbicos, com média diária de 2.500 m³. Maior pico diário registrado foi de 8.000 m³. Os tanques estão abastecidos e também possui balas backup.

Não foi informado se o estado poderia doar ou não o produto para outras cidades.

Corumbá

Nesta semana, o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes confirmou sobre a boa quantidade afirmada pela SES e informou que a cidade possui estoque oxigênio produzido no próprio hospital. “Na Santa Casa de Corumbá, ampliamos a capacidade de produção da usina de oxigênio, o que triplicou a sua capacidade, e nos deu uma reserva suficiente para que seja possível afirmar que estamos muito bem abastecidos de oxigênio.”

Iunes explicou que na unidade existe uma usina com capacidade de produzir 32 metros cúbicos por hora. A exemplo da SES, ele afirma que o tanque de oxigênio líquido da Santa Casa tem capacidade para 10.000 metros cúbicos e ainda possui cilindros de reserva com 31 unidades de 10.000 metros cúbicos.