Publicado em 22/01/2023 às 11:32, Atualizado em 22/01/2023 às 11:18
Ministério da Saúde reforça cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença
De acordo com o mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2022, Mato Grosso do Sul registrou 27 mil casos de dengue.
Ainda segundo o levantamento, o Estado também contabilizou 750 casos de chikungunya e 31 de zika.
Outro dado, é que a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, no ano passado, com 2.086,9 casos para cada 100 mil habitantes.
Na Capital, dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) revelou que foram confirmados 8.255 casos de dengue em 2022, além de sete óbitos por dengue. O levantamento realizado ate o dia 22 de dezembro de 2022, oram confirmados apenas 1 caso de Zika e 130 de Chikungunya.
No mais recente Levantamento Rápido de Infestação (LiRaa) realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande, mostrou que nos primeiros 19 dias de 2023, já somam162 casos de dengue, uma médica de 8 casos por dia.
O levantamento é realizado Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da Sesau. Além disso, relatório ainda revelou que foram identificados 392 focos do Aedes Aegypti - transmissor da dengue, zika e chikungunya - em materiais inservíveis, ou seja, passíveis de descarte.
O secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, destaca que os dados servem de alerta para que a população fique atenta e faça o descarte correto destes materiais, diminuindo assim os riscos de contrair as doenças transmitidas pelo mosquito.
“É necessário que a população faça a sua parte. É preciso que faça o descarte adequado destes objetos e evitem deixar recipientes, como piscinas e caixas d`água abertas e sem a devida vedação”, diz.
Em todo o Brasil, foram 1,4 milhão de casos de dengue registrados no ano passado. As doenças são causadas pela picada do mosquito transmissor Aedes aegypti - e o Ministério da Saúde reforça que podem ser evitadas com medidas simples:
Certificar que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados;
Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas;
Guardar pneus em locais cobertos;
Guardar garrafas com a boca virada para baixo;
Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) possui um guia de ação semanal, elaborado com a orientação de especialistas para que a população faça checagem na própria residência.
O órgão recomenda que pelo menos, uma vez na semana, realizando a checagem já garante que o ciclo de vida do mosquito seja interrompido, pois do ovo até a fase adulta do Aedes Aegypti, leva de 7 a 10 dias.
A fêmea espalha os ovos por muitos lugares, qualquer recupiente com água parada já é suficiente para a proliferação. Conferir a limpeza da própria residência, garante proteção para a família e para os vizinhos. Saiba como checar semanalmente os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos.