O mais recente boletim epidemiológico da Influenza publicado nessa segunda-feira (20) traz a confirmação de sete casos de Influenza “A” do tipo H3N2. Estes são os primeiros casos registrados neste ano em Mato Grosso do Sul.
A última vez que o Estado havia confirmado casos desta doença havia sido em 2019 quando três pessoas contraíram este vírus. Já em 2018, 12 sul-mato-grossenses haviam sido infectados pelo H3N2.
O boletim atualizado através de monitoramento do setor de Vigilância em Saúde da SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostra que 31.259 casos de SRAG (Síndrome Respiratório Aguda Grave) foram notificados desde janeiro.
Não há registro de óbitos por SRAG neste ano em Mato Grosso do Sul.
Em Dourados são 2.281 notificações de SRAG contabilizado neste ano.
A alta incidência de casos de H3N2 nas últimas semanas tem gerado preocupação das secretárias de saúde de importantes capitais do país como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, já que o aumento deste tipo de Influenza geralmente ocorre nos meses do outono e inverno.
Os sintomas mais comuns da H3N2 são picos de febre, dor de garganta, tosse, secreção nasal excessiva, dor de cabeça e no corpo e mal-estar intenso. Pode ter ocorrência de vômito e diarreia.
Prevenção
Para diminuir a circulação deste vírus, a SES orienta a adoção de hábitos como: higienizar as mãos com frequência; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
Além disso, é aconselhado evitar partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; reduzir contatos sociais desnecessários e evitar ambientes com aglomeração; evitar visitas a hospitais; e ventilar os ambientes.
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