Publicado em 09/03/2023 às 09:41, Atualizado em 08/03/2023 às 23:43

Mais três mortes por dengue são registradas em MS este ano

Na região do Vale do Ivinhema, o município de Batayporã que mais registrou casos

Redação,
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Divulgação

Mais três mortes foram confirmadas em Mato Grosso do Sul em decorrência da Dengue em 2023. Atualmente, são 14.724 novos casos e um total de cinco mortes este ano, conforme levantamento divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) nesta quarta-feira (8).

Essa taxa representa uma alta de 24% em relação do boletim divulgado na semana anterior, quando foram confirmados 11.808 casos.

Crianças e jovens entre 10 e 29 anos são a maior parcela dos casos prováveis de dengue. De acordo com o boletim epidemiológico, as mulheres também foram identificadas como 52,1% dos casos prováveis durante o período entre 28 de fevereiro e 04 de março.

O levantamento aponta que o Estado permanece na décima posição entre os estados com maior incidência de dengue em todo o Brasil. Conforme o boletim, 34 municípios estão em alerta crítico da doença provocada pelo Aedes aegypti.

São eles: Batayporã, Bodoquena, Corumbá, Jaraguari, Bonito, Alcinópolis, Caracol, Ladário, Itaporã Figueirão, Antônio João, Cassilândia, Bela Vista, Sidrolândia, Água Clara, Três Lagoas, Ivinhema, Guia Lopes da Laguna, Miranda, Maracaju, Rio Verde de Mato Grosso, Brasilândia, Juti, Laguna Carapã, Rio Negro, Vicentina, Jardim, Sonora, Angélica, Bataguassu, São Gabriel do Oeste, Deodápolis, Caarapó e Anastácio.

Mortes - Desde o início do ano foram confirmadas cinco mortes pela doença e outras quatro seguem em investigação. A primeira morte foi uma mulher, de 59 anos, sem comorbidades relatadas e residente de Guia Lopes da Laguna, município localizado a 233 km da capital.

A segunda vítima foi o adolescente Júlio César Arthur da Costa Escobar,15 anos, que morreu no dia 13 de fevereiro, por Dengue hemorrágica em Dourados.

Cuidados - O atual período de chuvas exige cuidados redobrados para prevenir a disseminação do mosquito Aedes aegypti, que também é transmissor da zika e chikungunya.

Para evitar a proliferação do mosquita, a SES recomenda a limpeza diária dos locais utilizados para o armazenamento de água e vasilhas usadas como bebedouros para animais domésticos; recipientes para armazenamento de água devem ser fechados com as tampas originais ou com uma tela de trama pequena, para evitar o acesso ao mosquito. Caixas D'Água devem passar por limpeza regularmente, além de estarem adequadamente fechadas.