A guerra de hipóteses no tratamento da Covid-19 é travada desde o reconhecimento da pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
São kits de tratamento profilático sem muita comprovação científica e uma guerra de estudos científicos que deixam qualquer um confuso.
Apesar disso, há um consenso na comunidade científica: sem uma vacina é difícil voltar ao mundo pré-coronavírus.
Desde março deste ano, há mais de 100 projetos de vacinas sendo testadas mundo afora em diferentes estágios, de acordo com o portal especializado em saúde e ciência Web MD.
A OMS reportou 166 pesquisas ativas até agora.
A China é o país que tem mais produtos em fase final, são três. Esta semana começou com uma boa notícia relacionada à vacina de Oxford.
O patógeno desenvolvido na universidade britânica animou toda a comunidade científica e demonstra estarmos perto de uma saída. Ele é considerado a opção mais avançada pela OMS e já é testada em mais de 50 mil pessoas ao redor do mundo.
A segunda alternativa pode ser uma vacina produzida pela chinesa Sinovac.
Por aqui ela foi divulgada pelo Governador de São Paulo, João Dória (PSDB), e conta com a parceria do Instituto Butantan. Os testes serão administrados em 9 mil voluntários em seis estados.
Assim como os britânicos, as duas vacinas divulgaram uma nova fase no Brasil. O fato de ser o país com maior aumento de casos da covid-19 atualmente torna o Brasil o campo de testes ideal.
Outra empresa que está em fase avançada é a americana Pfizer em conjunto com o laboratório alemão BioNtech.
Em entrevista a Globo, a diretora para o Brasil Marjori Dulcine, diz que espera ter aprovações dos órgãos mundiais até novembro deste ano.
“Se tudo correr como o esperado a gente espera ter 100 milhões de doses em 2020 e 1,2 bilhão em 2021”, afirma. O problema é que a primeira leva já está vendida. O presidente Donald Trump anunciou na manhã desta quarta-feira, 22, um acordo para a compra de todas as vacina que os dois laboratórios preveem produzir.
O governo americano deve comprar 600 milhões de doses, quase metade da produção prevista até o fim do próximo ano. Claro, que após a aprovação da FDA (Food and Drug Administration) - a Anvisa deles.
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