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27/01/2025 às 13:30, Atualizado em 27/01/2025 às 13:11

Infarto agudo é a doença que mais fez vítimas em MS

O infarto agudo do miocárdio foi responsável por 1.630 mortes no Estado ao longo de 2024.

Um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul apontou que seis doenças se destacaram entre as principais causas de morte no Estado em 2024. O infarto agudo do miocárdio, mais conhecido como ataque cardíaco, liderou o ranking, seguido por doenças respiratórias como pneumonia e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

Ataque cardíaco

O infarto agudo do miocárdio foi responsável por 1.630 mortes no Estado ao longo de 2024. O mês mais letal foi agosto, com 175 óbitos, enquanto dezembro registrou o menor índice, com 69 casos.

O infarto agudo do miocárdio foi responsável por 1.630 mortes no Estado ao longo de 2024. O mês mais letal foi agosto, com 175 óbitos, enquanto dezembro registrou o menor índice, com 69 casos.

Embora mais prevalentes em pessoas acima dos 40 anos, os casos podem surgir em jovens com hábitos pouco saudáveis ou predisposição genética. A prevenção envolve alimentação balanceada, prática de exercícios, controle do estresse e consultas médicas regulares.

Comparando os dados de 2024 com anos anteriores, houve queda nas mortes por ataque cardíaco. Foram 1.729 óbitos em 2023, 1.825 em 2022 e 1.868 em 2021, de acordo com o DataSUS. Campo Grande lidera entre os municípios com maior número de casos.

Doenças respiratórias

A pneumonia por micro-organismo não especificado foi a segunda principal causa de morte no Estado, com 1.026 óbitos. O pico ocorreu em maio, com 119 registros.

A doença é caracterizada pela inflamação dos pulmões devido a agentes como bactérias, vírus ou fungos, mas quando o causador não é identificado, é classificada como "não especificada". Os sintomas incluem febre, tosse, dor no peito e falta de ar.

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que engloba condições como bronquite crônica e enfisema pulmonar, ficou em terceiro lugar, com 674 mortes. Intimamente relacionada ao tabagismo, a DPOC apresenta sintomas como falta de ar, tosse crônica e cansaço.

Especialistas recomendam parar de fumar, manter a vacinação em dia (contra gripe, pneumonia e COVID-19) e praticar exercícios regulares para prevenir complicações.

Insuficiência cardíaca

Em sexto lugar no ranking de mortalidade está a insuficiência cardíaca, que matou 425 pessoas em 2024. Essa condição ocorre quando o coração não consegue bombear sangue adequadamente, levando a sintomas como cansaço, inchaço nas pernas e falta de ar.

Conforme o Dr. Bertão, a insuficiência cardíaca é frequentemente consequência de outros problemas cardíacos, como hipertensão e infartos prévios, e seu risco aumenta com a idade.

Transtornos do trato urinário

Outro destaque no levantamento foram as infecções urinárias, especialmente em mulheres devido à anatomia do sistema urinário. Os sintomas mais comuns incluem dor ao urinar, urgência para urinar e dor na parte inferior do abdômen.

Prevenir infecções requer hidratação adequada, higiene correta e evitar automedicação.

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