Publicado em 03/01/2021 às 08:30, Atualizado em 02/01/2021 às 20:25
Registro definitivo deve tramitar em paralelo, já que entidade quer permitir aplicação no Brasil o quanto antes, com base em dados internacionais que garantem a segurança do imunizante
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) deve pedir até a próxima quarta-feira (6) o registro emergencial para a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. De acordo com a CNN Brasil, a certificação regular deve ser analisado simultaneamente.
Para liberar o uso do imunizante no Brasil, a entidade vai utilizar dados já consolidados por outros países, como o Reino Unido. “Podemos adicionalmente pedir o uso emergencial, mas a ideia é ter a autorização permanente o quanto antes”, afirmou o vice-presidente de produção e inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger.
“Toda a documentação dos estudos clínicos já foram enviados à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Quase toda a documentação também que inclui os principais pontos de Certificações da produção e dados de controle de qualidade. Agora falta apenas os últimos dados de fabricação e isto finaliza a submissão”, concluiu.
Até 15 de janeiro a Fiocruz quer entregar os documentos finais para o registro definitivo. Para Krieger, o envio dos últimos dados podem ser feitos antes do dia planejado. Segundo ele, o processo “andou muito bem”.
A fundação prevê produzir 100 milhões de doses da vacina a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado no primeiro semestre do ano que vem. No segundo semestre, mais 110 milhões de doses devem ser produzidas inteiramente no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), vinculado à fundação.