Dos 27 estados brasileiros, apenas 10 apresentaram tendência de crescimento a longo prazo de SRAG (Síndromes Respiratórias Agudas Graves), segundo dados da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Além de MS, o aumento de casos também é registrado em Campo Grande, que integra a lista junto a outras 7 capitais no levantamento da entidade.
Os dados fazem parte do Infogripe divulgado pela Fiocruz, com base em informações do Ministério da Saúde. As projeções são realizadas por meio de análises da variação dos números de casos semanais.
O cálculo para cenário a curto prazo leva em conta a tendência das ultimas três semanas. “Se houve, em média, crescimento no número de novos casos, o indicador apresentará tendência de crescimento para a semana atual. Da mesma forma, se foi observado, em média, crescimento durante as últimas seis semanas, o indicador de longo prazo apresentará tendência de crescimento”, explica o relatório.
Conforme divulgado, de maneira geral, o cenário nacional os dados mostram uma redução ao longo prazo e uma estabilização a curto prazo das síndromes respiratórias agudas graves. Ainda é explicado que a queda foi ocasionada pela interrupção no “crescimento das SRAG por VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e Influenza A na maioria dos estados do país”.
Porém, ao contrário do índice nacional, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Sergipe apresentam sinal de crescimento das síndromes respiratórias agudas graves.
Os dados ainda apontam um início de redução dos casos notificados de SRAG em crianças pequenas nos estados do Nordeste, Centro-oeste e Sudeste. A queda não se reflete em MS. Já o vírus da influenza, responsável pelas síndromes respiratórias agudas graves em adultos e adolescentes, o declínio foi registrado apenas no Nordeste e em alguns estados do Norte e Sul do país.
O último boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), divulgado no dia 13 de junho, indicou que MS registrou 3.614 casos notificados de SRAG hospitalizados, sendo 428 para influenza A. Destes, 100 eram H1N1, 246 de H3N2 e 82 não subtipados. O estado registrou 44 mortes por influenza.
O resultado representa aumento de 7,88% em relação ao boletim da semana anterior, quando foram registrados 3.350 casos de SRAG em MS.
Em relação às capitais, apenas oito apontam um sinal de crescimento. Sendo elas: Campo Grande, Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Manaus (AM), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).
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