Publicado em 11/04/2021 às 06:32, Atualizado em 10/04/2021 às 18:34

Fiocruz alerta que MS tem a 5ª maior tendência de mortes por Covid-19 do país

Boletim mostra que Sul e Centro-Oeste tendem a cenário crítico nas próximas semanas

Redação,
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Pandemia do coronavírus já matou mais de 349 mil pessoas no Brasil - Divulgação

Alerta da Fiocruz publicado no Boletim do Observatório neste sábado (10), mostra Mato Grosso do Sul com a 5º maior tendência de mortes por Covid-19 no Brasil.

As maiores taxas de incidência de Covid-19, como mostra o Boletim, foram observadas nos estados de Rondônia, Amapá, Tocantins, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e no Distrito Federal.

Já as taxas de mortalidade mais elevadas foram verificadas nos estados de Rondônia, Tocantins, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal. Esse padrão coloca as regiões Sul e Centro-Oeste como críticas para as próximas semanas, o que pode ser agravado pela saturação do sistema de saúde nesses estados.

Perfil

Segundo a publicação, o perfil demográfico, as faixas etárias de 30 a 39, de 40 a 49, e 50 a 59 anos continuam sendo aquelas com aumento mais notável de casos da enfermidade: respectivamente, 1.218,33%, 1.217,95% e 1.144,94%.

Além da manutenção do rejuvenescimento da pandemia no Brasil, a comparação entre a Semana Epidemiológica 1 (3 a 9 de janeiro de 2021) e a 12 (21 a 27 de março) sinalizou um aumento global da doença de 701,58%.

Para os óbitos, a comparação entre as semanas epidemiológicas 1 e 12 mostrou um crescimento global de 468,57%. As faixas que mantiveram crescimento superior ao global foram 20 a 29 (872,73%); 30 a 39 (813,95%); 40 a 49 (880,72%); 50 a 59 (877,46%); e 60 a 69 anos (566,46%).

Imunização

Quanto à imunização, os pesquisadores observam que o Brasil ainda está distante dos valores necessários para que o país tenha “uma situação de maior controle''. As primeiras doses das vacinas foram disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), até o período em análise, para 13% da população acima de 18 anos e as segundas doses para apenas 3,68%.