Com 60.478 casos confirmados de dengue em Mato Grosso do Sul, a epidemia deste ano já é a pior desde 2014, quando em todos os 12 meses, ocorreram 9.626 confirmações. Em nenhum dos anos seguintes, até agora, havia se alcançado 60 mil casos até o mês de junho.
Pelo histórico registrado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), em 2015, foram 48.584 casos confirmados; em 2016, 65.505; em 2017, 7.276; em 2018, 10.765 e no ano passado inteiro, 85.337.
Se comparado o mesmo período deste ano com 2019, tem-se que até a primeira semana de junho, havia 39.573 casos confirmados da doença e 23 mortes. Hoje, são os mais de 60,4 mil já relatados e 37 óbitos.
Vale enfatizar ainda que, em 2016, apesar do número total ser superior ao atual, a contagem é referente aos 12 meses daquele ano e agora, somente até a primeira semana de junho.
Os registros mostram ainda que da semana passada para cá, a quantidade de casos da doença aumentou 1.147, passando de 59.331 para os atuais 60.478. O número de mortes por dengue, felizmente, mantém-se em 37 há três semanas seguidas, sem aumento.
Das mortes, maioria delas, sete, ocorreram em Campo Grande. Na sequência, aparece Corumbá, com quatro e então, Dourados e Naviraí, com três em cada uma. Chapadão do Sul, Mundo Novo e Caarapó registraram dois óbitos por dengue cada.
Já as cidades que contabilizam uma morte pela doença são: Pedro Gomes, São Gabriel do Oeste, Aquidauana, Bodoquena, Costa Rica, Cassilândia, Paranaíba, Sidrolândia, Nova Andradina, Itaporã, Ponta Porã, Laguna Caarapã, Itaquiraí e Sete Quedas.
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