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25/05/2022 às 16:28, Atualizado em 25/05/2022 às 17:30

Em uma semana, dengue mata três e casos confirmados crescem mais de 60% no Estado

Agora, o Estado passa a somar o total de 12 mortes por dengue desde o início do ano

O boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde), que acompanha a evolução dos casos de dengue em Mato Grosso do Sul, traz o registro de mais três mortes causadas por esta doença ocorridas entre os dias 20 e 25 de maio.

Agora, o Estado passa a somar o total de 12 mortes por dengue desde o início do ano. Já a alta de novos casos confirmados figura em 62% em uma semana, segundo apurado pelo Dourados News com base nos dados do boletim.

Entre os óbitos mais recentes está o de um homem morador de São Gabriel do Oeste que tinha 51 anos e hepatopatias como comorbidade.

Também morreram recentemente por dengue dois idosos moradores de Campo Grande, um de 81 e outro de 94 anos, que tinham diabetes e hipertensão arterial acompanhado de diabetes como comorbidades, respectivamente.

Além da Capital com seis e São Gabriel do Oeste com uma morte por dengue, também registraram mortes por esta doença em 2022 os municípios de Aparecida do Taboado, Chapadão do Sul, Guia Lopes da Laguna, Itaporã e Douradina, com uma vítima cada.

Notificações e confirmações

Os dados da SES revelam também um crescimento vertiginoso na quantidade de casos prováveis – também chamados de notificações - que passou de 14.164 para 16.198 em uma semana.

Já a quantidade de casos confirmados subiu de 4.142 para 6.741 em Mato Grosso do Sul nesta mesma semana epidemiológica, o que corresponde a 62% de aumento na comparação entre os dados levantados nestes dois períodos.

Deste total de 6.741 casos, 2.753 foram confirmados por meio de critério clínico-epidemiológico e outros 3.988 através de exames em laboratório.

A cidade de Dourados, que passou para bandeira vermelha recentemente em decorrência da alta incidência de notificações, tem atualmente 486 casos confirmados de dengue figurando na quarta colocação neste quesito, ficando atrás de Campo Grande, Chapadão do Sul e Amambai.

O boletim epidemiológico divulgado semanalmente pela SES é elaborado pela Gerência Técnica de Doenças Endêmicas, vinculado ao setor de Vigilância em Saúde.

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