Publicado em 19/09/2020 às 09:29, Atualizado em 18/09/2020 às 18:50
Países membros devem investir R$ 5 bilhões, mas legislação brasileira não permite
O Governo Federal pediu, pela terceira vez, prorrogação no prazo para decidir se entrará no consórcio de vacinas criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o chamado Covax. A principal dificuldade é o investimento de R$ 5 bilhões que deve ser feito.
O prazo pedido foi de mais 30 dias, segundo a CNN. A legislação brasileira não permite que o governo aplique dinheiro em um produto que ainda não foi fabricado. Porém, em nota divulgada na quinta-feira (17), o governo afirmou que “estuda a participação”.
O prazo para ingressão no consórcio começou em 31 de agosto e deveria encerrar nesta sexta-feira (18). Segundo a OMS, 172 países já demonstraram interesse em participar da Covax.
Na cerimônia inaugural do programa, o ministro da saúde Eduardo Pazuello havia dito que, caso o Brasil aceitasse entrar, “poderia ser o maior contribuinte”.
A expectativa do Covax é adquirir e entregar 2 bilhões de doses de vacinas aprovadas até o final de 2021, alcançando 20% da população de cada país investidor.
A iniciativa tem nove vacinas candidatas em seu portfólio: Inovio, Moderna, CureVac, Pasteur, AstraZeneca, University of Hong Kong, Novavax, Clover e University of Queensland.
(Com informações da CNN Brasil)