Publicado em 12/12/2024 às 17:00, Atualizado em 12/12/2024 às 11:29

Dezembro Laranja: cuidado com a pele é primeiro passo para a prevenção do câncer

Quando detectado precocemente, o câncer de pele tem 90% de chances de cura

Redação,
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Divulgação

Com o aumento da temperatura e o período de férias, a exposição ao sol aumenta durante o mês de dezembro. Por isso, o mês é marcado pela campanha Dezembro Laranja, que reforça a importância do autocuidado e proteção da pele.

A ação tem o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos da exposição solar sem proteção e incentivar hábitos saudáveis que podem prevenir o câncer de pele. Para Thayles Moraes, médico e oncologista da Pró-Saúde, a prevenção é diária.

“O mês de dezembro traz consigo o verão e as festas, mas também a urgência de cuidarmos da nossa pele. O câncer de pele é uma realidade que pode ser prevenida com atitudes simples e eficazes, como o uso diário de protetor solar mesmo em períodos nublados”, alertou o profissional.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma é mais frequente em adultos brancos e representa cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Quando detectada precocemente, a doença tem 90% chances de cura, de acordo com o Ministério da Saúde.

Como fazer a prevenção?

Segundo o Ministério da Saúde, a prevenção contra o câncer de pele pode ser realizada por meio dos seguintes cuidados:

· Uso de protetor solar com fator de proteção (FPS) de 30 ou superior, sendo reaplicado a cada duas horas durante a exposição ao sol;

· Evitar a exposição prolongada entre 10h e 16h;

· Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas;

· Usar filtro solar próprio para os lábios;

· Se hidratar constantemente;

· Dar maior atenção a proteção das tatuagens, uma vez que podem esconder lesões na pele.

Além dos cuidados, o monitoramento da pele também é um fator importante para identificar precocemente o câncer. De acordo com Thayles, a qualquer sinal diferente, é necessário buscar ajuda especializada.

“A pele é o maior órgão do corpo humano e sofre quando exposta continuamente aos raios ultravioletas. Por isso, o autoexame deve ser uma prática regular. Mudanças na pele, como manchas novas ou alterações de tamanho e textura de pintas ou tecidos moles, podem indicar a doença. Ao notar alguma alteração, é fundamental procurar um dermatologista”, recomenda o médico.

Comunicação – Pró-Saúde