Já são 39 mortes por dengue em Mato Grosso do Sul, na pior epidemia da doença desde 2014, como pode ser lido aqui. As duas últimas mortes registradas ocorreram na cidade de Ponta Porã, em 10 e 30 de maio, respectivamente.
São dois homens, sendo um de 38 e outro de 43 anos de idade. O primeiro não tinha nenhuma cormobidade, ou seja, doença prévia que pudesse desenvolver complicações. Já o de 43 anos era hipertenso e diabético.
A região da Grande Dourados é a que apresenta maior quantidade de óbitos, sendo 9, com 3 em Dourados, 2 em Ponta Porã, 2 em Caarapó, e uma nas cidades de Laguna Caarapã e Itaporã, todas vizinhas a Dourados, que, além de ser o atual epicentro de covid-19 em Mato Grosso do Sul, também vive tríplice epidemia.
Campo Grande e Sidrolândia, juntas, apresentam 8 óbitos, sendo 7 na Capital e ainda ocorreram mortes pela doença este ano em Corumbá (4), Naviraí (3), Chapadão do Sul (2), Mundo Novo (2) e uma, em cada um dos seguintes municípios: Pedro Gomes, São Gabriel do Oeste, Costa Rica, Cassilândia, Paranaíba, Aquidauana, Bodoquena, Nova Andradina, Ivinhema, Itaquiraí e Sete Quedas.
Já são 61.604 casos confirmados de dengue no Estado, 1.126 a mais que na semana passada. Vale ressaltar que a confirmação da doença se ou pelo critério laboratorial, com exame, ou pelo clínico, que é a análise dos sintomas e contagem de plaquetas no sangue.
De acordo com alerta da SES (Secretaria de Estado de Saúde), a população deve evitar água parada em qualquer local em que ela possa acumular e em qualquer época do ano, já que “além do Aedes Aegypti transmitir a dengue, hoje, o mosquito tornou-se um dos maiores inimigos da saúde pública, por transmitir também o vírus Zika e a Febre do Chikungunya”.
Com informações do Campograndenews
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