Pela quarta semana consecutiva, Secretaria Estadual de Saúde confirmou mais três mortes por dengue em Mato Grosso do Sul. Conforme boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (20), no ano, dengue já matou 37 pessoas no Estado, o que dá um média de 1,85 morte por semana.
Casos confirmados nos últimos sete dias foram de moradores de Campo Grande, Dourados e Ponta Porã. Na Capital, mulher de 67 anos morreu no dia 6 de maio e tinha hipertensão. Em Dourados, vítima tinha 10 anos, do sexo feminino e sem outras doenças relatadas. Já em Ponta Porã, homem de 38 anos morreu de dengue no dia 10 de maio, também sem outras doenças.
Nos últimos sete dias também foram notificados 1.780 novos casos suspeitos de dengue, somando 57.924 notificações no ano.
Taxa de incidência continua em 2.020,3, o que mantém o Estado em segundo lugar no ranking de estados com maior incidência da doença no País. Todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul têm alta incidência de dengue, que é quando há mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes.
As 37 mortes registradas no ano foram nas cidades de Campo Grande (7), Corumbá (4), Naviraí (3), Mundo Novo (2), Caarapó (2), Chapadão do Sul (2), Ponta Porã (2), Dourados (2) e Aquidauana, Bodoquena, Sidrolândia, São Gabriel do Oeste, Pedro Gomes, Costa Rica, Cassilândia, Paranaíba, Nova Andradina, Ponta Porã, Itaporã, Dourados, Laguna Carapã, Itaquiraí e Sete Quedas, com um óbito em cada.
Em todo o ano passado, foram 85.303 notificações de dengue, que vitimaram 29 pessoas.
Dengue é uma doença febril aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a SES, enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades (doenças pré-existentes) e infecções secundárias.
Principal forma de prevenção é evitar água parada em qualquer local em que ela possa acumular, que são locais de criadouro do mosquito, que também transmite zika e chikungunya.
Com informações do Correio do Estado
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