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22/01/2018 às 07:35, Atualizado em 21/01/2018 às 16:38

Dengue fez 8 vítimas por dia na primeira quinzena de 2018, aponta boletim

Número de casos é baixo se comparado ao ano passado e 2016.

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Lixo jogado em terreno baldio no Jardim Noroeste, em Campo Grande; recipientes que acumulam água são criadouros para o Aedes aegypti (Foto: Saul Schramm)

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) registrou 149 casos de dengue em Mato Grosso do Sul na primeira quinzena de 2018. Foram em media 8 pessoas contaminadas por dia no Estado. Até agora, a doença não causou mortes.

No ano passado, em média 16 pessoas diagnosticadas por dia com dengue. Em 2016, foram 164 registros diários – cerca de 6 a cada hora.

O ano de 2017 terminou com queda de 89% nas notificações de casos de dengue em Mato Grosso do Sul. Em 2016, foram 59.874, enquanto que no ano passado, de janeiro a 30 de dezembro, a SES fez 6.319 notificações. A estatística é a menor dos últimos oito anos.

A doença matou três pessoas no ano passado – em Aquidauana, Camapuã e Cassilândia – e nenhuma neste ano. Em 2016, a dengue matou 19 pessoas.

A dengue pode até ter dado uma “trégua” para Mato Grosso do Sul em 2017 e ter começa devagar o 2018. Contudo, o histórico epidemiológico da doença - que indicam a explosão de casos a cada 3 anos - e o aumento no número de pessoas atingida pelas chikungunya – também transmitida pelo Aedes aegypti – no Estado, são motivos de alerta.

A inércia da população pode trazer o mal de volta e com força total, explica o coordenador estadual de controle de vetores , Mauro Lúcio Rosário.

“Nunca deixamos de fazer nosso trabalho, com visitas domiciliares, controle químico, busca ativa, monitoramento em pontos críticos, com foco em educação e saúde. Mas se a população não cuidar, toda essa ação será em vão”, explica.

Prevenção - As medidas de prevenções contra o mosquito são: descartar objetos não utilizados que estiverem expostos às chuvas e podem acumular (água, pneus, latas, garrafas, baldes); tampar os tonéis e depósitos de água; colocar terra/areia nos vasinhos de plantas ou lugares que acumulem água; e colocar o lixo em sacos plástico.

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