Publicado em 09/12/2023 às 14:04, Atualizado em 09/12/2023 às 11:23
No início de dezembro, número de mortos no ano chegou a 201; bebê de 11 meses foi uma das vítimas
No início de dezembro, Mato Grosso do Sul chegou a 201 mortos por Covid-19 no ano, número que corresponde a ao menos quatro mortes por semana em todo o Estado.
Apesar do número ser significativamente inferior ao número de mortos no ano passado, em 2023 a doença está mais letal, matando 0,7% dos infectados.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) semanalmente, entre os dias 29 de novembro e 5 de dezembro, mais sete óbitos foram registrados em Mato Grosso do Sul.
Em agosto, o boletim chegou a zerar o número de mortes semanais pela segunda vez no ano, mas os óbitos voltaram a se tornar recorrentes em setembro.
Os óbitos mais recentes foram nos municípios de Campo Grande, Corumbá, Três Lagoas, Deodápolis, Iguatemi, Ivinhema e Mundo Novo.
Uma das vítimas foi um bebê de apenas 11 meses, que não apresentava comorbidades. Todos os outros seis óbitos foram de pessoas acima dos 50 anos, portadoras de comorbidades como diabetes, doença hepática crônica, doença respiratória crônica, doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica.
Com o retorno da "normalidade" e a queda na procura por vacina, a preocupação das autoridades é de que uma nova onda atinja a população.
Coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes destacou que a população adulta é a mais afetada, e reforçou a importância do imunizante para frear a letalidade do vírus.
“Temos a vacina bivalente, agora disponível para a maior parte das faixas etárias. E mesmo para aquelas faixas para as quais a bivalente ainda não está aprovada, estar em dia com a vacina disponível para a sua idade é fundamental, especialmente agora que observamos esse aumento”, destacou.
Casos
Na última semana, foram registrados 675 novos casos da doença; no ano, já foram 27.904 registrados. De acordo com o boletim epidemiológico, 35 municípios do Estado registraram novos casos de contaminação pelo coronavírus nos últimos 7 dias.
Campo Grande foi responsável pela maior parte das ocorrências, com 109 notificações.
A capital é seguida por Dourados (96), Santa Rita do Pardo (49), Jardim (30) e Brasilândia (29).
Vacina
A orientação das autoridades na área de saúde é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a Covid-19.
Em Campo Grande, a procura pelo reforço dos imunizantes ainda está abaixo do considerado ideal.
Atualmente, conforme os dados do vacinômetro da SES, 79.46% da população do Estado está com esquema vacinal completo da vacina. Logo, 20,54% ainda precisam procurar pelo imunizantes nos postos de saúde.
Diante da nova onda de casos de COVID-19, no Brasil, a nova subvariante EG.5 é apontada como uma das causas, devido a sua alta transmissibilidade.
Sintomas da Covid-19
É possível que o cidadão esteja infectado com o vírus da Covid-19 caso apresente os seguintes sintomas:
Febre
Tosse seca
Perda do olfato
Perda do paladar
Falta de ar
Dificuldade para respirar
Dor ou pressão do peito
Transmissão
O meio de transmissão da Covid-19 se dá por inalação ou contato com gotículas de saliva, secreções respiratórias ou superfícies contaminadas. Portanto, a transmissão pode ocorrer por meio de:
Tosse
Espirro
Catarro
Apertos de mão
Contato pessoal próximo
Contato com objetos contaminados
Prevenção
Existem inúmeras formas de se prevenir o contágio e proliferação da Covid-19. Confira:
Vacinação contra Covid-19
Uso de máscara
Uso de álcool gel
Lavagem das mãos com água e sabão
Evitar tocar nos olhos, nariz e boca
Não compartilhar objetos pessoais
Ventilar ambientes
Evitar aglomerações e espaços fechados.
Conteúdo - Correio do Estado