Para prevenir malformação em bebês, como a microcefalia que é causada pela infecção do vírus Zika e transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti, está prevista distribuição de 70 mil repelentes nos próximos meses, em Mato Grosso do Sul. Beneficiárias são gestantes inscritas no programa social Bolsa Família e cada uma delas receberá dois frascos do produto, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Segundo a secretaria, o montante de repelentes será entregue pelo Governo Federal ao MS em sete remessas, ao longo do ano. No dia 20 de fevereiro, chegaram 10.560 frascos.
Na medida que forem chegando, os produtos serão destinados aos 11 Núcleos Regionais de Saúde para a distribuição aos 79 municípios. O cronograma deverá ser definido por cada cidade. A ação faz parte do programa de prevenção e proteção individual de gestantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica contra o Aedes Aegypti.
ALERTA
Na avaliação da secretaria, o uso dos repelentes reforça a proteção contra o mosquito. Porém, não deve ser a única medida para evitar a transmissão da doença. “É importante que na residência das gestantes sejam adotadas medidas simples que possam evitar o contato com o Aedes, como se proteger da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida”, diz nota.
O setor da saúde destaca, ainda, que para erradicar o mosquito transmissor do vírus Zika e os possíveis criadouros é necessário adotar como rotina a eliminação de recipientes que possam acumular água parada, como pratos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos que possam servir de criadouros para larvas.
DADOS
Conforme Boletim epidemiológico do mês passado, neste ano foi confirmado um caso de infecção pelo vírus Zika, em Corumbá. No Estado, havia, ainda, 29 suspeitas e 55 casos foram descartados.
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