Publicado em 24/01/2018 às 10:04, Atualizado em 23/01/2018 às 21:33
Material coletado do primata vai ser enviado para instituto em São Paulo.
Os exames para detectar se o macaco achado morto na região de Maracaju, porta a febre amarela podem demorar até 30 dias. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o material do primata irá para análise em São Paulo.
O macaco foi achado em uma propriedade rural entre Rio Brilhante e Maracaju, no último sábado (19). Moradores da região acionaram os bombeiros, que por sua vez acionaram a Vigilância Sanitária de Maracaju.
O cadáver do animal foi levado para a sede do Labcen (Laboratório de Análises Clínicas), em Campo Grande, e agora vai para o Instituto Adolf Lutz, na capital paulista.
Diante de noticiário dando conta de grande número de mortos pela doença, principalmente São Paulo e Minas Gerais, a população local ficou apreensiva com o achado.
No entanto, a Secretaria Estadual informa que nenhum caso de febre amarela foi confirmado em Mato Grosso do Sul. O último caso da doença em humanos registrado no estado foi em 2015, de um viajante que contraiu a doença em outro Estado.
Conforme a SES, caso confirmada a doença no macaco, as autoridades em saúde locais vão seguir as orientações designadas pelo Ministério da Saúde. Ainda segundo a pasta, MS já é um estado classificado oficialmente como endêmico, ou seja, com ocorrência da doença pelo próprio Ministério.