Publicado em 24/07/2022 às 14:31, Atualizado em 24/07/2022 às 12:13
Segundo a SES, dos cinco novos casos suspeitos, três são de Campo Grande, um de São Gabriel do Oeste e um é de um morador do estado, mas que está no Rio de Janeiro.
Mato Grosso do Sul tem mais cinco casos suspeitos de varíola dos macacos, doença causada pelo vírus monkeypox, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES). O estado já notificou nove casos suspeitos, sendo três descartados, cinco em investigação e um confirmado.
Segundo a SES, dos cinco novos casos suspeitos, três são de Campo Grande. Dois deles estão em isolamento domiciliar e um está hospitalizado. Um possui histórico de viagem a São Paulo. Os três estão apresentando melhora clínica e seguem aguardando resultados laboratoriais.
O quarto caso foi registrado no município de São Gabriel do Oeste. A pessoa está internada e o resultado de testes de laboratório.
Já o quinto caso suspeito é de um homem que mora em Mato Grosso do Sul mas está no Rio de Janeiro, onde relatou contato com pessoa desconhecida e dias depois, apresentou erupções cutâneas pelo corpo.
Este homem está hospitalizado e aguarda o resultado de exame laboratorial.
No dia 15 de julho a SES confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul, sendo um homem, de 41 anos, que é residente em Campo Grande. Segundo o laudo médico, o paciente apresentou febre, pequenos caroços e feridas na pele e nos órgãos genitais.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Sintomas
Os principais sintomas da varíola dos macacos são:
Febre;
Dor de cabeça;
Dores musculares
Dores musculares;
Gânglios (linfonodos) inchados;
Calafrios;
Exaustão.
Geralmente, de um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, que costuma começar no rosto e se espalha para diversas partes do corpo. As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.