No decorrer de setembro Mato Grosso do Sul chegou a 101 mortes causadas pela Influenza durante 2022, 99 de tipo H3N2 e outros dois óbitos classificados como Influenza ‘A’ não subtipados.
Com isso, o Estado se aproxima do ano mais letal desde quando a doença respiratória passou a ser monitorada, em 2009. Em 2016, 103 pessoas morreram por Influenza H1N1.
Foram três mortes registradas entre o dia 8 de setembro até 5 de outubro, segundo informações divulgadas pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). O boletim epidemiológico mais recente foi publicado nessa quarta-feira (5).
Neste período, o setor de Vigilância em Saúde do Estado, através da Gerência Técnica de Influenza e Doenças Respiratórias, registrou também 713 novos casos de hospitalizações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
Com a atualização, Mato Grosso do Sul passou a acumular 10.495 casos notificados de SRAG desde o início do ano. Destes, 453 tiveram testagem confirmada para casos de Influenza, sendo 450 de H3N2, um caso classificado como H1N1 e dois casos não subtipados.
Na distribuição de quantidade de notificações por municípios, Dourados aparece na quarta colocação com 545, ficando atrás de Campo Grande (4.507), Ponta Porã (747) e Corumbá (672).
Já o ranking de casos confirmados de pessoas hospitalizadas por Influenza, a maior cidade do interior do Estado está em terceiro com 27 registros de pacientes internados com Influenza tipo H3N2.
Campo Grande tem 147 casos acumulados de H3N2 e dois casos não subtipados. Ponta Porã está na segunda colocação com 35 casos de H3N2.
Os gráficos que analisam o perfil dos óbitos por Influenza “A” H3N2 mostram que 69,2% das mortes são de homens e mulheres com idade acima de 60 anos.
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