Publicado em 10/02/2023 às 13:29, Atualizado em 10/02/2023 às 12:13
Secretários de saúde de 13 cidades do estado estão avaliando medidas para evitar a proliferação da doença; Mato Grosso do Sul contabiliza 57 casos prováveis de chikungunya.
A Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul acendeu o sinal de alerta e intensificou as ações de combate à dengue em cidades brasileiras na região de fronteira. A grande preocupação é com a epidemia chikungunya registrado no Paraguai, com mais de 18 mil casos da doença confirmados desde o início de 2023.
Segundo levantamento do Ministério da Saúde paraguaio, o número de casos registrados da doença no país em 2023 já é quase treze vezes maior do que o confirmado em 2022. O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul (Cosems-MS), José Lourenço Braga, informou que o estado contabiliza 57 casos prováveis de chikungunya.
“Chikungunya já preocupa como situação da dengue, as ações nesse momento é a mobilização do controle mecânico das visitas aos domicílios e conscientização da população pela gravidade da doença. A principal preocupação é a mobilização da população em mutirões de limpeza e todas as ações necessárias, considerando a realidade de cada município”.
Em Ponta Porã, na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai, no Mato Grosso do Sul, já foram registrados nove casos da doença, enquanto em todo ano de 2022 foram confirmados 4 casos.
Secretários de saúde de 13 cidades do estado, que estão próximas a municípios paraguaios, estão avaliando medidas para evitar a proliferação da doença. José Lourenço Braga destacou que o Cosems está se movimentando para prestar todo apoio necessário aos municípios de fronteira, considerando a explosão de casos no Paraguai.
Cuidados
Os moradores devem ficar sempre atentos para a prevenção da doença. Veja cuidados para evitar o ciclo de reprodução do mosquito:
Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
Mantenha lixeiras tampadas;
Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
Mantenha ralos fechados e desentupidos;
Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
Retire a água acumulada em lajes;
Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.