O coronavírus entrou na reserva Indígena de Dourados e passa a ser ameaça real para uma população de 17,3 mil indígenas. A informação é da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e revela que a testagem positiva é de uma mulher de 35 anos que está em isolamento domiciliar. Entretanto, para evitar alardes não foi divulgada qual a aldeia que ela reside.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado na tarde desta quarta-feira ( 13), a paciente trabalha em um frigorífico do grupo JBS e logo após ser comunicada do resultado do exame, a SES entrou em contato com a diretoria da unidade para as providências relacionadas às medidas preventivas futuras.
O objetivo agora, segundo a SES é fazer um mapeamento sobre os contatos da mulher no trabalho e também na aldeia que ela reside. Para isso, a secretaria conta com o apoio do Comitê de Gerenciamento de Crise do Coronavírus e também do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena).
“Toda equipe de saúde está trabalhando para conter o avanço da doença”, reforça o titular da SES, Geraldo Resende. Segundo ele, nos últimos dias os agentes intensificaram as ações nas aldeias, dando início à coleta de exames nas unidades de saúde das aldeias.
Alerta
No último sábado o MPF (Ministério Público Federal) em Mato grosso do Sul emitiu documento a respeito da intensificações de medidas preventivas nas aldeias, inclusive com recomendações para o uso de máscaras.
A confirmação do primeiro caso é recebida com preocupação pelas autoridades sanitárias, uma vez que as comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul e em especial as de Dourados, não dispõe de água nem para para beber, quanto mais para atender as medidas preventivas de higienização.
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