Publicado em 04/02/2021 às 09:00, Atualizado em 03/02/2021 às 21:13
O levantamento é referente ao período entre 01 e 30 de janeiro.
Em 30 dias decorridos de 2021, Mato Grosso do Sul já registra 14 prováveis de chikungunya. A informação é da SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgada em boletim epidemiológico desta quarta-feira (03). O levantamento é referente ao período entre 01 e 30 de janeiro.
São dez cidades do Estado, com casos prováveis da doença, sendo: Nioaque (02), Ladário (02), Corumbá (02), Três Lagoas (02), enquanto Deodápolis, Cassilândia, Anastácio, Aparecida do Taboado, Amambai e Campo Grande registram um caso cada.
O levantamento mostra que, até ao momento, houve um caso confirmado da doença, sendo o registro em Aparecida do Taboado. O critério para tal confirmação foi exame laboratorial em amostra do paciente.
Os dados mostram que 13 casos estão em aberto, ou seja, ainda não tiveram confirmação ou não da doença.
Durante 2020, MS registrou 197 casos notificados de chikungunya e 75 casos confirmados. Dourados foi a ‘campeã’, com 47.
A chikungunya
A chikungunya é transmitido pela picada de fêmeas infectadas de Aedes aegypti. A doença pode evoluir em três fases: febril ou aguda, pós-aguda e crônica. A fase aguda da doença tem duração de 5 a 14 dias. A fase pós-aguda tem um curso de até 3 meses. Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-se instalada a fase crônica. Em mais de 50% dos casos, a artralgia torna-se crônica, podendo persistir por anos. Alguns pacientes podem apresentar casos atípicos e graves da doença, que podem evoluir para óbito com ou sem outras doenças associadas, sendo considerado óbito por chikungunya.
Com informações do DouradosNews