Publicado em 10/09/2016 às 13:34, Atualizado em 10/09/2016 às 12:58
Mato Grosso do Sul registrou sete casos de gripe H1N1 no mês de setembro, bem abaixo do pico do ano foi, que foi o mês de junho, quando foram registrados 468 casos confirmados. De lá para cá, os números estão em queda, com 110 casos em julho e 22 em agosto.
As informações constam em boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde na quinta-feira (8).
O boletim também traz o registro de duas mortes, ocorridas no mês de agosto, sendo uma em Costa Rica e outra em Ribas do Rio Pardo. Porém os municípios informaram o ocorrido tardiamente, ou seja, eles não necessariamente ocorreram dentro do período considerado no boletim, que é o começo de setembro.
Para o secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, os casos de gripe estão decrescendo como o esperado. “Todo ano ocorre um pico geralmente no mês de junho , às vezes ocorre um pouco mais cedo, às vezes mais tarde. Este ano não tivemos extensão maior no número de casos”, disse.
Ele salientou que agora toda a atenção está voltada ao combate ao Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika vírus e febre chikungunya. “Temos uma campanha grande para ser lançada de forma antecipada, inclusive, para conscientizarmos as pessoas a cuidarem dos seus espaços e assim eliminarmos os ovos do mosquito transmissor”.
Com o alto índice de notificações registrado em 2016 (58.136 notificações) e com a queda das notificações devido ao frio, a maior preocupação está voltada aos ovos que foram depositados durante o período de alta incidência e que podem eclodir durante as chuvas.
Fonte - Campograndenews