Publicado em 21/11/2025 às 11:01, Atualizado em 21/11/2025 às 12:57

Anvisa fecha cerco contra canetas emagrecedoras irregulares

Suspensão da importação ocorreu após aumento de vendas irregulares do produto no país

Redação,
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Crédito: Freepik

Conforme a resolução publicada pela Anvisa, fica proibida a fabricação, distribuição, importação, comercialização, propaganda e o uso de medicamentos da GLP-1, popularmente conhecidos como “canetas emagrecedoras”.

Esses produtos não possuem registro sanitário na Anvisa e não tiveram qualidade, eficácia e segurança avaliadas no Brasil.

Com isso, a intenção é coibir o desvio de uso desses produtos e proteger a saúde da população.

Segundo informado pela Anvisa, medicamentos sem registro no Brasil só podem ser importados de forma excepcional e para uso exclusivamente pessoal, mediante prescrição médica e cumprimento de requisitos adicionais.

No entanto, quando a Anvisa publica uma proibição específica, a importação por qualquer modalidade fica suspensa.

Os seguintes produtos estão proibidos:

• T.G. 5 (RE 4030);

• Lipoless (RE 3676);

• Lipoless Éticos (RE 4641);

• Tirzazep Royal Pharmaceuticals (RE 4641);

• T.G. Indufar (RE 4641).

Apreensão

Em Mato Grosso do Sul, a apreensão mais recente de canetas emagrecedoras contrabandeadas envolveu um caminhão dos Correios, no qual foram encontrados inclusive entorpecentes.

Os medicamentos que estimulam a ação da GLP-1, no país, só podem ser usados mediante receita médica, que fica retida na farmácia.

Venda online

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou falsos anúncios, em redes sociais e na internet, sobre a venda de medicamentos agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras, incluindo o Mounjaro (tirzepatida).

Em nota, a agência alertou que os falsos anúncios atraem pacientes oferecendo medicamentos mais baratos ou mesmo de forma gratuita, via governo federal, mas após a realização de cadastro.

“Atenção: os anúncios são falsos. A Anvisa não comercializa qualquer medicamento ou serve de intermediária para a sua venda. Os anúncios simulam, inclusive, o site oficial da agência. O domínio gov.anvisa.org não pertence à agência”, informou.

No comunicado, a entidade destaca ainda que pacientes só devem comprar medicamentos por meio de farmácias e drogarias regularizadas.

“Se você encontrar publicações desse tipo, denuncie! E não clique em links relacionados”.

Com informações da Agência Brasil