Erro médico - falhas que poderiam ser evitadas - é a causa a morte de mais de 2 brasileiros a cada três minutos em hospitais, informou o portal UOL. Tais falhas, chamadas de eventos adversos, representam erros como má dosagem de medicamentos ou uso incorreto de equipamentos.
A taxa alarmante é resultado de um estudo feito pela Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), divulgado nesta quarta-feira (26). A conclusão assustadora é que erros médicos podem ser uma das principais causas de morte do país.
Segundo noticiou o UOL, os pesquisadores estimam, conforme artigos já publicados, que só no ano passado 434,11 mil óbitos foram provocados por falhas no sistema de saúde nacional (tanto público quanto privado). O que representa 1,19 mil pessoas morrendo por dia devido a erros evitáveis. O UOL comparou, como exemplo, dados de 2013 do Ministério da Saúde. Naquele ano as doenças cérebro vasculares foram as que mais mataram os brasileiros, registrando 100 mil óbitos - 273 mortes por dia, em média.
O estudo projeta que, além das vidas perdidas, em 2015, os eventos adversos consumiram de R$ 5,19 bilhões a R$ 15,57 bilhões de recursos da saúde privada brasileira. Não há valores de perdas para o SUS.
Os eventos adversos causam mortes e desperdícios de verbas de um sistema de saúde que sofre com a falta de recursos, relata o UOL. A transparência na divulgação dos dados e evitar as falhas ajudam os pacientes e cortam desperdícios"médico que participou do estudo Renato Couto, da UFMG.
Oficina de Segurança ao Paciente
Com o objetivo de diminuir estes eventos, uma oficina está sendo oferecida neste sábado (29), no edifício Evolution, que fica na avenida Afonso Pena, 5723, em Campo Grande. O curso tem carga horário de 8 horas/aula e é destinado aos profissionais de saúde.
O evento tem a intenção de esclarecer dúvidas aos donos das empresas de saúde (clínicas, laboratórios, hospitais, bancos de sangue, home care, consultórios odontológicos, etc.) e reforçar a importância de cuidar da segurança do paciente, com a prevenção de erros.
Com informações do UOL
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