Publicado em 20/05/2021 às 15:14, Atualizado em 20/05/2021 às 15:12

MPMS vai investigar eventual irregularidade em contratações temporárias em Batayporã

Inquérito apura circunstâncias de processo seletivo realizado em fevereiro de 2019

Redação,
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Sede da Prefeitura Municipal de Batayporã - Foto: reprodução site oficial (arquivo)

O MPMS (Ministério Público Estadual) instaurou inquérito civil a fim de apurar eventuais irregularidades na contratação ser servidores municipais em Batayporã, sem concurso público.

Conforme os autos do inquérito, a investigação é decorrente de denúncia apócrifa que afirma haver contratações sem concurso público para atividades-fim ou que não se enquadram como serviço temporário na Secretaria de Saúde municipal, tais como farmacêutico, auxiliar ou técnico de enfermagem, motorista, enfermeiro, auxiliar de serviços gerais, agente administrativo e recepcionista, ocorridos em 2019, na gestão do ex-prefeito Jorge Takahashi (MDB).

As diligência preliminares apontaram que o Município de Batayporã realizou processo seletivo para contratação temporária de pessoal “em razão da impossibilidade do município realizar concurso público para preenchimento das vagas e, caso não ocorresse a contratação temporária, a rede municipal de saúde entraria em colapso, gerando grave prejuízo à população do município”.

Porém, “embora não subsistam elementos capazes de apontar que o ato de contratar servidores sem concurso público foi consubstanciado pela má-fé, desonestidade ou deslealdade para com os deveres no trato da coisa pública”, a notícia de fato foi convertida em inquérito.

Isso porque o MPMS viu necessidade de verificar a situação e se ela ainda persiste, já que até março o município não havia realizado concurso público para preenchimento das vagas. Logo, a investigação também terá como objeto apurar a necessidade de realização de concurso público no Município de Batayporã para preenchimento de vagas no âmbito da Saúde Pública Municipal.

A investigação corre na Promotoria de Justiça de Batayporã, sob o comando do promotor de Justiça substituto, Guilherme Carlos Kotovicz.

Com informações do Ministério Público