Desvio de finalidade do Programa Minha Casa Minha Vida motivou abertura de pelo menos 14 investigações do Ministério Público Federal nos últimos quatro meses em Mato Grosso do Sul e Batayporã, localizada no Vale do Ivinhema, esta entre os municípios, conforme reportagem do Correio do Estado.
Os indícios de fraudes constatados são os mais diversos: unidades habitacionais distribuídas a amigos e familiares de políticos, venda ilegal de casas, e descumprimento das regras, como por exemplo, a destinação de residências a servidores públicos.
Conforme o levantamento divulgado pelo Jornal Correio do Estado as investigações foram abertas, desde dezembro de 2016, nas cidades de Campo Grande, Três Lagoas, Aquidauana, Anastácio, Vicentina, Jaraguari, Japorã, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Dois Irmãos do Buriti, Bandeirantes, Nioaque, Mundo Novo e Batayporã. Há, entretanto, mais inquéritos em andamento, que tiveram início até novembro do ano passado.
Na Capital o condomínio alvo dos procuradores da República é o José Maksoud, inaugurado em novembro de 2014, no Bairro Moreninha IV.
O residencial para 482 famílias custou aos cofres públicos e ao Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), R$ 27,8 milhões.
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