Uma ação entre as secretarias municipais de Saúde (SMS) e de Educação, Cultura, Esportes e Lazer (SECEL), e Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) resultou na realização de mais uma barreira sanitária em Batayporã.
O bloqueio sanitário, que aconteceu no último sábado (30), para monitorar a entrada de veículos no município teve como objetivo orientar condutores e passageiros sobre o crescente aumento casos de Covid-19 em Mato Grosso do Sul.
A ação também chamou a atenção para os cuidados e o combate ao mosquito Aedes Aegypti, bem como para a questão da violência no trânsito, por meio do movimento “Maio Amarelo”, que neste ano tem como tema “PERCEBA O RISCO. PROTEJA A VIDA”.
Como nas duas últimas barreiras, as equipes fizeram o controle através das placas de veículos, nome, endereço, localidade de origem e destino com o auxílio da Polícia Militar e Coordenadoria Municipal de Defesa Civil.
Durante a abordagem servidores da Educação e DMTT entregavam materiais educativos, máscaras e sacolinhas personalizadas com ênfase no “Maio Amarelo” e orientavam os condutores sobre as boas escolhas no trânsito e, principalmente, sobre o risco de beber e dirigir. Além de promoverem a adesivagem dos automóveis.
Conforme controle da Vigilância Sanitária divulgado nesta terça-feira (2) pelo coordenador Anderson Tolotti, ao todo 2.324 pessoas foram abordadas durante o bloqueio sanitário. Esse número estava no interior de 1.376 veículos vindos de diferentes cidades sul-mato-grossenses e estados de São Paulo e Paraná.
No ranking dos visitantes que adentraram Batayporã no sábado, veículos de Nova Andradina lideraram com 965. Seguido por outros 39 com placas de municípios sul-mato-grossenses e Estados do Paraná e São Paulo que já tem contaminação comunitária da Covid-19.
Se comparado a primeira barreira sanitária, que ocorreu em 1º e 3 de maio, em que foram registrados a entrada de 1.313 veículos em 48 horas de realização, o aumento é de 4,8%, ou seja, 63 veículos a mais em apenas 18h. Número que chama atenção por se tratar de um dia comum, sem feriado ou datas comemorativas.
Para a secretária de Saúde, Marcela Leite, o número é preocupante: “As pessoas não estão seguindo a orientação de ficarem em isolamento social e se protegerem. À medida que os dias correm, as pessoas vão relaxando e isso tem nos preocupado, já que Batayporã está entre os piores municípios do Estado em taxa de isolamento social”, comentou.
A Gestora complementou dizendo que “é crucial que os cidadãos entendam que ausência de sintomas não significa ausência da doença. A pessoa pode estar bem, mas pode estar com o vírus e estar transmitindo. É preciso ficar em casa!”, intercedeu.
Marcela afirmou ainda que outras barreiras sanitárias deverão acontecer no município nos próximos dias.
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