Publicado em 01/03/2017 às 07:31, Atualizado em 28/02/2017 às 20:55
Irregularidades foram constatadas ano passado, e voltaram a se repetir.
Nove meses depois da prefeitura de Angélica ser alvo de recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) que solicitava exoneração de comissionadas por nepotismo, dessa vez é o diretor de hospital da cidade que terá de acatar o mesmo pedido.
Em junho passado, promotor Daniel Britto emitiu recomendação solicitando que a prefeitura exonerasse duas servidoras que ocupavam cargo de chefia no Hospital Beneficente de Angélica, mantido com recursos do Sistema Único de Saúde.
Na época, apurou-se que uma nomeada era namorada do irmão do então prefeito Luiz Antonio Milhorança (PSDB) e outra era filha do vice-prefeito da cidade. As exonerações foram feitas, mas o problema voltou, conforme apuração do promotor.
Dessa vez, o alvo da recomendação é o presidente da Associação Beneficente de Angélica, que administra o hospital da cidade. O pedido é que todos funcionários que possuam vínculo com alguém da diretoria, o prefeito, o vice e vereadores sejam demitidos.
A associação tem prazo de 10 dias para responder ao MP se irá cumprir o pedido.
Conteúdo - Correio do Estado