Publicado em 27/01/2013 às 06:30, Atualizado em 27/07/2016 às 11:24
Nova Notícias - Todo mundo lê
Presente na reunião da cúpula nacional do PT, na sexta-feira (25) em São Paulo, o vereador Zeca do PT confirmou a unanimidade em favor da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e classificou como impraticável a aliança de PT com PSDB em Mato Grosso do Sul, nas eleições de 2014.
Todos os indicadores mostram as conquistas do governo Dilma e ela também agrada por estar cumprindo com a promessa de dar sequência aos projetos sociais do ex-presidente Lula. Então, a reeleição dela é unanimidade dentro do partido, disse Zeca para afastar de vez rumores de uma eventual candidatura de Lula.
Ainda no encontro da tendência Construindo um Novo Brasil, majoritária no PT e da qual Zeca faz parte, o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, teria reforçado posição contrária a alianças com PSDB e o DEM. O PT tem sofrido muitos ataques dos tucanos, explicou Zeca.
Segundo ele, na reunião e em conversa reservada, Falcão classificou o PSDB como o principal adversário do PT. Neste sentido, Zeca considerou como um sonho impraticável parceria com os tucanos na sucessão estadual, em 2014.
O presidente foi claro na reunião sobre o combate sistemático à aliança com o PSDB ou DEM. Portanto, essa união absolutamente não passa em Mato Grosso do Sul, opinou Zeca.
Ao mesmo tempo, o senador Delcídio do Amaral (PT), pré-candidato ao Governo do Estado, vem apostando na aliança dos partidos no Estado. Isso acaba revoltando a militância, comentou Zeca sobre a postura do correligionário.
Para ele, é mais fácil o PT deixar a rivalidade de lado e caminhar ao lado do PMDB em Mato Grosso do Sul. Nos bastidores políticos, comenta-se o desejo de setores do PT sul-mato-grossense de ter o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) como candidato ao Senado na chapa de Delcídio.
Com a parceria com Reinaldo, alguns petistas avaliam eliminar um adversário forte ao governo e ao mesmo tempo acreditam enfraquecer eventual candidatura do PMDB à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), tirando o principal partido do arco de aliança dos governistas.