Não é à toa que Eduardo Riedel foi apontado por três vezes (a mais recente em 2017) pela revista Dinheiro Rural como uma das 100 personalidades do agronegócio brasileiro. O pré-candidato ao Governo do Mato Grosso do Sul tem uma história de vida dedicada à área, tanto como empresário, líder classista e, também, gestor público.
Biólogo pela UFRJ, mestre em zootecnia pela UNESP, ex-presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, em 2010), do Conselho Deliberativo do Sebrae-MS (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul, 2011) e vice-presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura, 2012), comandou ainda o Sindicato Rural de Maracaju a partir de 2002 (sendo diretor da instituição a partir de 1999). Riedel passou também pela titularidade das secretarias estaduais de Governo e Gestão Estratégia e de Infraestrutura. Sua história de vida nestas funções levou-o a ser considerado pelos pares e pela sociedade um dos nomes mais influentes do setor. Mas foi à frente da Sapé Agropastoril Ltda (que comandou entre 1994 e 2014) que ele mostrou como gerir agronegócio e enfrentar os entraves do agro.
“Toda esta trajetória tem sido uma experiência que transforma nossa vida em vários aspectos. Aprendi a lidar com as demandas, com as diferenças e com todos os atores que, de alguma forma, influenciam naquele objetivo de incrementar o agronegócio, seja de forma governamental, na iniciativa privada ou em instituições da sociedade civil e organizada. Esse tem sido um grande aprendizado, essa capacidade de negociar os interesses, sempre com o objetivo de atender o coletivo”, afirmou. Outro ponto destacado por Riedel como vital nesta trajetória de sucesso é a capacidade de construir e manter amizades. “Conhecemos profundamente não só o setor, mas também as pessoas ligadas, que me deixaram um forte vínculo”.
Na fazenda Sapê, Riedel apostou no uso de tecnologia, sustentabilidade e na diversificação da produção como meio de ampliar os negócios. “A propriedade completou 146 anos de história nas mãos da minha família. Em boa parte desse período a atividade foi voltada essencialmente à pecuária. Quando transformamos a fazenda em uma empresa, assumi a função de diretor e resolvemos inovar e diversificar”, explicou. O gado agora divide espaço com grãos e cana-de-açúcar, bem como com a produção de leite e frangos.
“A profissionalização é o caminho mais seguro para obter bons resultados. Nesse sentido, preparamos os herdeiros e os introduzimos no ambiente de negócios da família”, prosseguiu. “Cada atividade tem seu valor”. Ele ainda defende que princípios de boa governança devem ser fazer presentes no ambiente privado e também no setor público. “Os valores que me levaram a ser destaque no agronegócio, como produtor, foram levados, também, para minhas atividades classistas e públicas. E vai continuar sendo assim”, concluiu.
Fonte - Assessoria
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