Publicado em 06/03/2017 às 11:02, Atualizado em 06/03/2017 às 10:02
Os dois partidos buscam caminho solo na disputa pelo Governo.
Rivais nas eleições de 2014 e hoje aliados, o PMDB e PSDB buscam caminho solo para 2018 na disputa pelo Governo do Estado. Este rompimento não faz parte dos planos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pré-candidato à reeleição, porque não gostaria de enfrentar o ex-governador André Puccinelli (PMDB). Até meados do ano passado, não estava no projeto político, também, de André de concorrer as eleições de 2018. Mas devido à pressão das bases, o ex-governador poderá acabar deixando os netos de lado para voltar à participar de mais uma eleição.
Essas articulações têm incomodado os cardeais do PSDB. Eles querem o antigo rival e hoje aliado como grande parceiro no projeto de reeleição de Azambuja, em 2018. Os tucanos estão dispostos a abrir a vaga de vice-governador ou mesmo do Senado para indicado dos peemedebistas. Mas nada disto parece estar sensibilizando algumas lideranças do PMDB. Elas querem André de volta.
E André evita expor publicamente posição sobre sua pré-candidatura a governador. Ele disse estar mais ouvindo do que falando. A intenção dele é não se intrometer nas decisões partidárias. Mas admite estar sendo pressionado pelas a concorrer a sucessão estadual.
Esta movimentação de setores do PMDB não estava nos planos de Azambuja. Depois de vencer as eleições em 2014, ele fechou acordo com o então adversário para viabilizar a governabilidade. Em troca, os tucanos apoiaram a candidatura do deputado Junior Mochi (PMDB) para a presidência da Assembleia Legislativa. Este ano, Mochi foi reeleito para comandar o Poder Legislativo com os votos do PSDB.
Fonte - Correio do Estado