Publicado em 25/07/2022 às 14:31, Atualizado em 25/07/2022 às 12:20
Aliança em torno de Riedel agrega mais partidos, enquanto outros pré-candidatos atraíram menos legendas em suas chapas
Ao menos até agora, a exatos 11 dias do prazo final das convenções partidárias, eventos em que as legendas anunciam os nomes das siglas parceiras na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul e quais os candidatos que vão disputar as eleições em outubro, o PSDB é a legenda que mais conquistou alianças, segundo o Correio do Estado.
De acordo com sua assessoria, o tucano Eduardo Riedel, que concorre ao governo, terá em seu palanque integrantes das legendas PP, da pré-candidata ao Senado, Tereza Cristina, deputada federal e ex-ministra da Agricultura; do PL, do presidente Jair Bolsonaro; do PSB e aguarda definições do comando estadual do PDT.
O PSDB ainda terá apoio de outros que estão no espectro do centro e da esquerda, como o PSB de Geraldo Alckmin - vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aliança oficializada no último sábado.
O PDT também é um dos partidos que devem se juntar ao time de Eduardo Riedel, que ontem participou da convenção do PL que lançou Jair Bolsonaro candidato à reeleição, juntamente com Tereza Cristina, do PP.
A aliança do PSDB deve ainda ter partidos como o Cidadania e Republicanos, além de outros “nanicos. Por enquanto, pelo menos sete partidos estão neste grupo.
As alianças só são permitidas, por regra eleitoral, às candidaturas majoritárias, que elegem o presidente, governadores, prefeitos e senadores.
A convenção do PSDB acontece no dia 5 de agosto.
7 Partidos
A aliança em torno de Eduardo Riedel (PSDB) agrega mais partidos, desde o PL, de Jair Bolsonaro, até o PSB, de Geraldo Alckmin, vice na chapa de Lula (PT).
André
O MDB do pré-candidato André Puccinelli, informou que até agora tem como certo acordo político com a legenda Solidariedade. Interlocutores do ex-goverandor informaram que há articulações sendo mexidas, mas definição, mesmo, deve ser anunciada somente no dia da convenção partidária, dia 5 de agosto.
“Até o momento, só o Solidariedade está confirmado. Novos apoios serão definidos na convenção”, afirmou a assessoria do pré-candidato emedebista.
União Brasil, da já oficializada candidata ao governo, a deputada federal Rose Modesto, consolidou pacto com o Podemos. O partido que surgiu da fusão do DEM e o PSL, ainda não sabe quem será o seu candidato a vice-governador. Especula-se que o indicado sairá da própria legenda.
O PRTB, do pré-candidato Renan Contar, o capitão Contar, até agora é o único da disputa pelo governo que ensaia concorrer com chapa pura, ou seja, sem aliança.
Marquinhos
O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, que deixou o mandato para trás para concorrer ao governo, pelo PSD, até agora, conta com o apoio do partido Patriota, o Patri, do deputado estadual Lídio Lopes e a vice-prefeito que tornou-se prefeita da cidade, Adriane Lopes.
Há uma expectativa, conforme aliados de Marquinhos, de legendas pequenas o acompanharem, mas isso deve ser confirmado depois das convenções. O PSD tinha a expectativa de contar com o PSB, mas “perdeu” o partido para Riedel. Agora, continua na briga pelo PDT, mas com chances menores.
A convenção do PSD está marcada para o dia 30, próximo sábado.
Psol e partido Rede, ligados pela Federação Partidária, anunciaram neste domingo (24), ontem, em Campo Grande, os candidatos Adônis Marcos, ao governo e como vice, Ilmo Cândido de Oliveira.
A chamada Federação, novidade na eleição a partir deste ano, autoriza a aliança de dois ou mais partidos, desde que eles sigam depois do pleito como um só fosse por período de quatro anos.
O PT, que trocou a pré-candidatura de Zeca do PT pela da advogada Giselle Marques, deve concorrer ao lado do PV e do PCdoB. As três siglas se uniram por meio da Federação Partidária. A convenção petista acontece no dia 30, sábado que vem.